FMI vê emergentes vulneráveis à redução de estímulo dos EUA
Economias desenvolvidas, com os EUA à frente, irão cada vez mais liderar o crescimento global, com os países emergentes sob risco de desaceleração
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2013 às 09h29.
Berlim - As economias desenvolvidas, com os Estados Unidos à frente, irão cada vez mais liderar o crescimento global, com os países emergentes sob risco de desaceleração devido ao aperto da política monetária norte-americana, afirmou o FMI em um texto preparado para o encontro do G20 em São Petersburgo, na Rússia.
Em sua nota de supervisão, obtida pela Reuters, o Fundo Monetário Internacional fez um apelo para uma ação global para revitalizar o crescimento e melhorar o gerenciamento de riscos, alertando que alguns riscos se tornaram mais proeminentes.
As economias emergentes estão particularmente vulneráveis ao aperto da política monetária dos Estados Unidos, e o FMI recomendou que as autoridades estejam prontas para lidar com um aumento da instabilidade financeira.
"Os formuladores de política devem permitir que as taxas de câmbio respondam aos fundamentos em mudança mas podem precisar se proteger contra riscos de um ajuste desordenado, inclusive por meio de intervenções para suavizar a volatilidade", disse o FMI.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode começar a reduzir seu programa de estímulo a partir deste mês, observou o FMI. A próxima reunião de política do Fed será em 17 e 18 de setembro.
"A maior preocupação pode muito bem ser um período prolongado de crescimento global lento", informou o FMI, acrescentando que está revisando para baixo suas projeções de curto prazo para as economias emergentes. Brasil, China e Índia são responsáveis por grande parte dessa desaceleração.
Mas com os Estados Unidos e outras economias desenvolvidas acelerando, o FMI informou que ainda espera que o crescimento global acelere em 2014 em comparação com este ano, auxiliado pelas condições monetárias altamente expansionistas no mundo rico.
A demanda privada, impulsionada pela recuperação dos mercados imobiliário e de trabalho, deve impulsionar ainda mais a economia dos Estados Unidos no próximo ano, embora o crescimento no Japão possa tornar-se mais fraco conforme um aumento de imposto sobre consumo surta efeito e os gastos com estímulos desaceleram.
O FMI informou que espera uma recuperação contínua na zona do euro no terceiro trimestre, mas disse que a região de 17 países de moeda única precisa aumentar a oferta de crédito reparando os balanços patrimoniais dos bancos e avançando em direção à união bancária.
Os líderes do G20 irão se reunir em São Petersburgo na quinta-feira e na sexta-feira.
Berlim - As economias desenvolvidas, com os Estados Unidos à frente, irão cada vez mais liderar o crescimento global, com os países emergentes sob risco de desaceleração devido ao aperto da política monetária norte-americana, afirmou o FMI em um texto preparado para o encontro do G20 em São Petersburgo, na Rússia.
Em sua nota de supervisão, obtida pela Reuters, o Fundo Monetário Internacional fez um apelo para uma ação global para revitalizar o crescimento e melhorar o gerenciamento de riscos, alertando que alguns riscos se tornaram mais proeminentes.
As economias emergentes estão particularmente vulneráveis ao aperto da política monetária dos Estados Unidos, e o FMI recomendou que as autoridades estejam prontas para lidar com um aumento da instabilidade financeira.
"Os formuladores de política devem permitir que as taxas de câmbio respondam aos fundamentos em mudança mas podem precisar se proteger contra riscos de um ajuste desordenado, inclusive por meio de intervenções para suavizar a volatilidade", disse o FMI.
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode começar a reduzir seu programa de estímulo a partir deste mês, observou o FMI. A próxima reunião de política do Fed será em 17 e 18 de setembro.
"A maior preocupação pode muito bem ser um período prolongado de crescimento global lento", informou o FMI, acrescentando que está revisando para baixo suas projeções de curto prazo para as economias emergentes. Brasil, China e Índia são responsáveis por grande parte dessa desaceleração.
Mas com os Estados Unidos e outras economias desenvolvidas acelerando, o FMI informou que ainda espera que o crescimento global acelere em 2014 em comparação com este ano, auxiliado pelas condições monetárias altamente expansionistas no mundo rico.
A demanda privada, impulsionada pela recuperação dos mercados imobiliário e de trabalho, deve impulsionar ainda mais a economia dos Estados Unidos no próximo ano, embora o crescimento no Japão possa tornar-se mais fraco conforme um aumento de imposto sobre consumo surta efeito e os gastos com estímulos desaceleram.
O FMI informou que espera uma recuperação contínua na zona do euro no terceiro trimestre, mas disse que a região de 17 países de moeda única precisa aumentar a oferta de crédito reparando os balanços patrimoniais dos bancos e avançando em direção à união bancária.
Os líderes do G20 irão se reunir em São Petersburgo na quinta-feira e na sexta-feira.