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FMI descarta participar de plano de ajuda à Grécia

Pelo acordo do dia 13 de julho, os europeus exigiram como condição para um terceiro plano de ajuda à Grécia a participação do FMI

Manifestante carrega bandeiras da Grécia e da União Europeia: "O FMI só participará se essas condições forem cumpridas", afirmou esse alto funcionário do FMI (Yannis Behrakis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 15h01.

O FMI não participará de um plano de ajuda à Grécia até que Atenas aceite um plano de reformas completo e que os europeus consintam uma redução da dívida, disse nesta quinta-feira um dos funcionários da instituição financeira.

"Para assegurar uma sustentabilidade no médio prazo são necessárias decisões difíceis dos dois lados (...), decisões difíceis na Grécia sobre reformas e decisões difíceis por parte dos sócios europeus da Grécia sobre um alívio da dívida", afirmou esse alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI), que pediu anonimato, assegurando que isso não ocorrerá antes de vários meses.

"O FMI só participará se essas condições forem cumpridas", completou.

Pelo acordo do dia 13 de julho, os europeus exigiram como condição para um terceiro plano de ajuda à Grécia a participação do FMI, acusado por Atenas de comportamento "criminoso".

Segundo o funcionário do Fundo, a instituição continuará participando das negociações em curso em Atenas, mas só poderá apoiar esse plano de ajuda quando ele estiver "completo" e se for garantida a sustentabilidade da dívida a médio prazo.

O Fundo, contudo, não acha que essa dupla condição será cumprida por parte de Atenas e de seus sócios da União Europeia.

"Ninguém pode ter a ilusão de que uma só parte pode solucionar sozinha o problema", declarou o funcionário do FMI, acrescentando que tomar essas decisões levará tempo.

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O FMI não participará de um plano de ajuda à Grécia até que Atenas aceite um plano de reformas completo e que os europeus consintam uma redução da dívida, disse nesta quinta-feira um dos funcionários da instituição financeira.

"Para assegurar uma sustentabilidade no médio prazo são necessárias decisões difíceis dos dois lados (...), decisões difíceis na Grécia sobre reformas e decisões difíceis por parte dos sócios europeus da Grécia sobre um alívio da dívida", afirmou esse alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI), que pediu anonimato, assegurando que isso não ocorrerá antes de vários meses.

"O FMI só participará se essas condições forem cumpridas", completou.

Pelo acordo do dia 13 de julho, os europeus exigiram como condição para um terceiro plano de ajuda à Grécia a participação do FMI, acusado por Atenas de comportamento "criminoso".

Segundo o funcionário do Fundo, a instituição continuará participando das negociações em curso em Atenas, mas só poderá apoiar esse plano de ajuda quando ele estiver "completo" e se for garantida a sustentabilidade da dívida a médio prazo.

O Fundo, contudo, não acha que essa dupla condição será cumprida por parte de Atenas e de seus sócios da União Europeia.

"Ninguém pode ter a ilusão de que uma só parte pode solucionar sozinha o problema", declarou o funcionário do FMI, acrescentando que tomar essas decisões levará tempo.

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