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Fitch rebaixa projeções de crescimento do Brasil

Agência de classificação de risco considera que o processo de recuperação econômica do país foi prejudicado em 2012

A Fitch também afirmou que a inflação pode ficar cerca de 2 pontos acima da banda de meta, de 4,5% (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 15h11.

Nova York - A Fitch Ratings rebaixou sua projeção para o crescimento do PIB do Brasil em 2012 para 1,0%, de 1,5% na previsão anterior, e em 2013 para 3,7%, de 4,2% na previsão anterior. A decisão foi motivada pelos dados do desempenho da economia no terceiro, que ficaram abaixo das expectativas: crescimento de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 0,9% em comparação com o mesmo período de 2011.

"O aperto das políticas macroeconômicas em 2011, combinado com um cenário externo frágil e questões relacionadas à competitividade prejudicaram o processo de recuperação econômica do Brasil em 2012, mais notavelmente no investimento, que continua a se contrair", disse Shelly Shetty, chefe do grupo de América Latina da Fitch. Para ela, "um relaxamento substancial das políticas ao longo de 2012, parcialmente refletido em taxas de juro historicamente baixas, assim como uma taxa de câmbio mais fraca, uma leve recuperação na demanda externa e uma aceleração no investimento devem facilitar uma recuperação em 2013, mas há incertezas quanto a seu ritmo e força".

O relatório sobre Perspectiva Econômica Global da Fitch também diz que "a inflação tem sido pressionada pelos preços dos alimentos e por uma inflação persistentemente alta nos serviços. Mercados apertados de mão de obra também exerceram pressão sobre o aumento dos salários. A inflação pode permanecer elevada e acima do ponto médio da banda de meta de inflação de 4,5% mais ou menos 2 pontos, à medida que a recuperação econômica se firme em 2013". As informações são da Dow Jones.

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Nova York - A Fitch Ratings rebaixou sua projeção para o crescimento do PIB do Brasil em 2012 para 1,0%, de 1,5% na previsão anterior, e em 2013 para 3,7%, de 4,2% na previsão anterior. A decisão foi motivada pelos dados do desempenho da economia no terceiro, que ficaram abaixo das expectativas: crescimento de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 0,9% em comparação com o mesmo período de 2011.

"O aperto das políticas macroeconômicas em 2011, combinado com um cenário externo frágil e questões relacionadas à competitividade prejudicaram o processo de recuperação econômica do Brasil em 2012, mais notavelmente no investimento, que continua a se contrair", disse Shelly Shetty, chefe do grupo de América Latina da Fitch. Para ela, "um relaxamento substancial das políticas ao longo de 2012, parcialmente refletido em taxas de juro historicamente baixas, assim como uma taxa de câmbio mais fraca, uma leve recuperação na demanda externa e uma aceleração no investimento devem facilitar uma recuperação em 2013, mas há incertezas quanto a seu ritmo e força".

O relatório sobre Perspectiva Econômica Global da Fitch também diz que "a inflação tem sido pressionada pelos preços dos alimentos e por uma inflação persistentemente alta nos serviços. Mercados apertados de mão de obra também exerceram pressão sobre o aumento dos salários. A inflação pode permanecer elevada e acima do ponto médio da banda de meta de inflação de 4,5% mais ou menos 2 pontos, à medida que a recuperação econômica se firme em 2013". As informações são da Dow Jones.

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