Fishlow: É impossível Brasil crescer sem investimento
Para o diretor do Centro para o Estudo do Brasil da Universidade de Columbia, o país também deve evitar aumento grande do salário mínimo
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 21h21.
O diretor do Centro para o Estudo do Brasil da Universidade de Columbia, Albert Fishlow, avaliou nesta quinta-feira "que é impossível o Brasil ter um crescimento necessário na infraestrutura, com uma taxa tão baixa (de investimento)", entre 18% a 19% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
Ao lado do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, Fishlow criticou o déficit das contas públicas, de 2% a 3% ao ano, e afirmou que para "conseguir uma poupança pública, temos de eliminar o aumento tão grande do salário mínimo e intervir no sistema previdenciário", disse. "O setor social tem de ser mais eficiente", completou.
Durante palestra no 40º Encontro Nacional da Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec), em Ipojuca (PE), Fishlow disse ter ficado impressionado com o baixo crescimento no terceiro trimestre no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, de 0,6%. Ele cobrou melhores previsões para o crescimento da economia no curtíssimo prazo.
Por fim, o professor afirmou que os desafios para o crescimento do Brasil "vão além de uma política industrial isolada", numa referência às medidas econômicas de incentivo adotadas pelo governo para o setor. "Outras medidas são necessárias e é preciso um crescimento balanceado. É errado um crescimento num setor só", concluiu.
O diretor do Centro para o Estudo do Brasil da Universidade de Columbia, Albert Fishlow, avaliou nesta quinta-feira "que é impossível o Brasil ter um crescimento necessário na infraestrutura, com uma taxa tão baixa (de investimento)", entre 18% a 19% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
Ao lado do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, Fishlow criticou o déficit das contas públicas, de 2% a 3% ao ano, e afirmou que para "conseguir uma poupança pública, temos de eliminar o aumento tão grande do salário mínimo e intervir no sistema previdenciário", disse. "O setor social tem de ser mais eficiente", completou.
Durante palestra no 40º Encontro Nacional da Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec), em Ipojuca (PE), Fishlow disse ter ficado impressionado com o baixo crescimento no terceiro trimestre no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, de 0,6%. Ele cobrou melhores previsões para o crescimento da economia no curtíssimo prazo.
Por fim, o professor afirmou que os desafios para o crescimento do Brasil "vão além de uma política industrial isolada", numa referência às medidas econômicas de incentivo adotadas pelo governo para o setor. "Outras medidas são necessárias e é preciso um crescimento balanceado. É errado um crescimento num setor só", concluiu.