Economia

Financiamento de veículos deve ter alta de 8% em 2013

Com isso, o crédito para este tipo de financiamento passará dos R$ 201,6 bilhões registrados em 2012 para R$ 217,7 bilhões no final deste ano


	Carros: houve alta de 0,3% no saldo para financiamentos em relação a 2011.
 (Marcelo Camargo/ABr)

Carros: houve alta de 0,3% no saldo para financiamentos em relação a 2011. (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 17h39.

São Paulo – O crescimento esperado para o número de financiamentos de veículos, em 2013, é 8%, disse o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras, Décio Carbonari. Com isso, o crédito para este tipo de financiamento passará dos R$ 201,6 bilhões registrados em 2012 para R$ 217,7 bilhões no final deste ano.

Segundo o levantamento divulgado hoje (20) pela entidade, houve alta de 0,3% no saldo para financiamentos em relação a 2011. Para Carbonari, caso não tivesse ocorrido a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o segmento não teria apresentado crescimento.

“Em meados de maio [de 2012], quando não havia o beneficio do IPI, as vendas se comportaram de forma muito mais modesta”, disse. De acordo com ele, a tendência era de queda. “De janeiro a maio [de 2012] a carteira vinha caindo”, explica.

A elevação da taxa de inadimplência do financiamento de automóveis, segundo Carbonari, teve início em 2011. Em janeiro daquele ano, o índice de inadimplência subiu, em razão das despesas com as festas de fim de ano, além de contas e impostos comuns desse período do ano. Mas as taxas não retrocederam e permaneceram altas em 2012. “Em 2011, o grande susto foi que a inadimplência veio e continuou crescendo sem parar até maio de 2012”, disse.

A consequência foi que os bancos passaram a fazer ajustes na concessão de crédito, tornando-o menos acessível para pessoas de baixa renda, camada da população com taxas de inadimplência em maior crescimento. “Isso contribuiu para que as novas safras de financiamento tivessem qualidade, uma performance de pagamentos melhor”, avaliou. Como resultado, após atingir o auge em maio, quando chegou a 6,1%, a taxa de inadimplência caiu, fechando o ano em 5,3%.

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