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Fim de estímulo deve causar reformas em emergentes, diz OCDE

Pânico provocado em alguns países emergentes pela redução do programa de ajudas do Fed deve estimular estas nações a acelerar reformas econômicas, afirma OCDE

Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría: decisão do Fed era inevitável e os países emergentes deveriam estar preparados há muito tempo, segundo Gurría (Ruben Sprich/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 10h18.

Sidney - O pânico provocado em alguns países emergentes pela redução do programa de ajudas do Federal Reserve ( Fed , banco central americano) deve estimular estas nações a acelerar suas reformas econômicas, afirmou o secretário-geral da OCDE , Ángel Gurría.

A redução das compras mensais de ativos por parte do Fed e as expectativas de um aumento das taxas de juros nos Estados Unidos levam os investidores a deixar países emergentes como Argentina, Índia, Rússia, África do Sul ou Turquia, cujas moedas registraram forte desvalorização nos últimos meses.

Segundo o secretário-geral da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), a decisão do Fed era inevitável e os países emergentes deveriam estar preparados há muito tempo.

"Não é o problema do fim das ajudas (do Fed), isto era previsível, inevitável e desejável, porque significa o retorno à normalidade", declarou Gurría na cidade australiana, que recebe no sábado uma reunião do G20.

"Quais são os países que mais sofrem? Os que têm maiores déficits correntes, os que tinham reformas pendentes antes do anúncio do Fed da redução de sua política de flexibilidade monetária", explicou Gurría.

"Isto é um pedido de ação, para acelerar as reformas nos países emergentes", completou.

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Segundo o secretário-geral da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), a decisão do Fed era inevitável e os países emergentes deveriam estar preparados há muito tempo.

"Não é o problema do fim das ajudas (do Fed), isto era previsível, inevitável e desejável, porque significa o retorno à normalidade", declarou Gurría na cidade australiana, que recebe no sábado uma reunião do G20.

"Quais são os países que mais sofrem? Os que têm maiores déficits correntes, os que tinham reformas pendentes antes do anúncio do Fed da redução de sua política de flexibilidade monetária", explicou Gurría.

"Isto é um pedido de ação, para acelerar as reformas nos países emergentes", completou.

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