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Fim das negociações nas obras do Canal do Panamá

Empresa de construção espanhola Sacyr e a Autoridade do Canal do Panamá romperam as negociações sobre os custos das obras de ampliação do canal

Obras de ampliação do Canal do Panamá: atraso nas obras provoca temores sobre a promessa de entrega de um canal ampliado em 2015 (Rodrigo Arangua/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 08h21.

Madri - A empresa de construção espanhola Sacyr e a Autoridade do Canal do Panamá romperam as negociações sobre os custos das obras de ampliação do canal depois que não chegaram a um acordo, anunciou a companhia que lidera o consórcio internacional responsável pelos trabalhos.

O Grupo Unidos pelo Canal (GUPC) "segue buscando uma solução de financiamento para terminar o projeto e as obras em 2015, apesar da Autoridade do Canal do Panamá (ACP) ter rompido as negociações", afirma o grupo em um comunicado.

"A ruptura das negociações coloca a expansão do Canal do Panamá e até 10.000 postos de trabalho em risco iminente", afirma a Sacyr.

"Sem uma solução imediata, Panamá e ACP enfrentarão anos de disputas nos tribunais nacionais e internacionais sobre os passos que levaram o projeto à beira do fracasso", advertiu o grupo espanhol.

Desde o início do ano, as obras do GUPC enfrentam atrasos, o que provoca temores sobre a promessa de entrega de um canal ampliado em 2015. O conflito com a ACP diz respeito aos custos adicionais, que o consórcio calcula em 1,6 bilhão de dólares.

O consórcio ameaçou no fim de dezembro suspender as obras em três semanas no caso de não pagamento da quantia adicional. O valor representa metade do orçamento inicial, de 3,2 bilhões de dólares, para a construção de uma terceira eclusa.

O custo adicional, segundo o GUPC, foi provocado por problemas geológicos imprevistos.

Apesar da previsão de fim dos trabalhos para este ano, as obras já acumulam um atraso de nove meses, sem contar os reveses das últimas semanas.

O Canal do Panamá, de 80 km de comprimento e pelo qual navega 5% do comércio marítimo mundial, foi inaugurado em 1914 e entregue pelos Estados Unidos ao Panamá em 1999.

A ampliação deve permitir a passagem de navios que transportam até 12.000 contêineres, mais que o dobro da carga atualmente autorizada para transitar por esta via.

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Madri - A empresa de construção espanhola Sacyr e a Autoridade do Canal do Panamá romperam as negociações sobre os custos das obras de ampliação do canal depois que não chegaram a um acordo, anunciou a companhia que lidera o consórcio internacional responsável pelos trabalhos.

O Grupo Unidos pelo Canal (GUPC) "segue buscando uma solução de financiamento para terminar o projeto e as obras em 2015, apesar da Autoridade do Canal do Panamá (ACP) ter rompido as negociações", afirma o grupo em um comunicado.

"A ruptura das negociações coloca a expansão do Canal do Panamá e até 10.000 postos de trabalho em risco iminente", afirma a Sacyr.

"Sem uma solução imediata, Panamá e ACP enfrentarão anos de disputas nos tribunais nacionais e internacionais sobre os passos que levaram o projeto à beira do fracasso", advertiu o grupo espanhol.

Desde o início do ano, as obras do GUPC enfrentam atrasos, o que provoca temores sobre a promessa de entrega de um canal ampliado em 2015. O conflito com a ACP diz respeito aos custos adicionais, que o consórcio calcula em 1,6 bilhão de dólares.

O consórcio ameaçou no fim de dezembro suspender as obras em três semanas no caso de não pagamento da quantia adicional. O valor representa metade do orçamento inicial, de 3,2 bilhões de dólares, para a construção de uma terceira eclusa.

O custo adicional, segundo o GUPC, foi provocado por problemas geológicos imprevistos.

Apesar da previsão de fim dos trabalhos para este ano, as obras já acumulam um atraso de nove meses, sem contar os reveses das últimas semanas.

O Canal do Panamá, de 80 km de comprimento e pelo qual navega 5% do comércio marítimo mundial, foi inaugurado em 1914 e entregue pelos Estados Unidos ao Panamá em 1999.

A ampliação deve permitir a passagem de navios que transportam até 12.000 contêineres, mais que o dobro da carga atualmente autorizada para transitar por esta via.

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