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Fiesp: indústria fechará 2011 com 41 mil vagas a menos

O resultado industrial de novembro foi o pior para o mês desde o início da série histórica do Índice de Nível de Emprego, em 2006

De acordo com dados da entidade o setor de produtos alimentícios, no qual se encaixam os produtores de açúcar, demitiu 32.718 trabalhadores no mês passado (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 15h17.

São Paulo - As demissões nas usinas paulistas de açúcar e álcool superaram as expectativas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) e puxaram o nível de emprego industrial para baixo em novembro. De acordo com dados da entidade o setor de produtos alimentícios, no qual se encaixam os produtores de açúcar, demitiu 32.718 trabalhadores no mês passado e o setor de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, do qual participam os usineiros de álcool, dispensou 4.186. Juntas, as demissões chegaram a 36.904 e representaram a maior parte dos 46,5 mil trabalhadores demitidos pela indústria paulista no mês passado.

O resultado foi tão ruim que fez o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, rever para baixo a projeção para o nível de emprego deste ano. Até outubro, a Fiesp esperava que o emprego registrasse um resultado positivo próximo de 0,5%. Agora, a entidade projeta para dezembro demissões de 77 mil trabalhadores, o que fará com que o saldo de empregos ao fim do ano fique negativo em 41 mil vagas. "Será um desempenho muito ruim para indústria e que contrasta com uma situação de amplo emprego em todo o País", afirmou Francini.

O resultado de novembro foi o pior para o mês desde o início da série histórica do Índice de Nível de Emprego, em 2006. Foram registradas 46,5 mil demissões, ante 21 mil dispensas em novembro de 2010. O pior resultado havia sido verificado em novembro de 2006, com 35 mil demissões. Outros destaques negativos em novembro foram os setores de veículos automotores, que demitiu 1.940 funcionários; produtos de metal, com 1.529 demissões; couro e calçados, 1.475; confecção e vestuário, 1.395; e produtos de borracha e material plástico, com 1.145 dispensas. Entre os destaques positivos, ficaram os setores de máquinas e equipamentos, com 592 contratações, bebidas, com 348, e produtos químicos, com 173.

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O resultado foi tão ruim que fez o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, rever para baixo a projeção para o nível de emprego deste ano. Até outubro, a Fiesp esperava que o emprego registrasse um resultado positivo próximo de 0,5%. Agora, a entidade projeta para dezembro demissões de 77 mil trabalhadores, o que fará com que o saldo de empregos ao fim do ano fique negativo em 41 mil vagas. "Será um desempenho muito ruim para indústria e que contrasta com uma situação de amplo emprego em todo o País", afirmou Francini.

O resultado de novembro foi o pior para o mês desde o início da série histórica do Índice de Nível de Emprego, em 2006. Foram registradas 46,5 mil demissões, ante 21 mil dispensas em novembro de 2010. O pior resultado havia sido verificado em novembro de 2006, com 35 mil demissões. Outros destaques negativos em novembro foram os setores de veículos automotores, que demitiu 1.940 funcionários; produtos de metal, com 1.529 demissões; couro e calçados, 1.475; confecção e vestuário, 1.395; e produtos de borracha e material plástico, com 1.145 dispensas. Entre os destaques positivos, ficaram os setores de máquinas e equipamentos, com 592 contratações, bebidas, com 348, e produtos químicos, com 173.

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