Economia

Fiesp e sindicatos de metalúrgicos cobram corte maior

Recentemente, as entidades patronais e de trabalhadores se uniram em um movimento para pressionar o governo por juros mais baixos

Fiesp: queda da confiança  representa crescimento menor do setor (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

Fiesp: queda da confiança representa crescimento menor do setor (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 22h43.

São Paulo - Em nota conjunta, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC defenderam um corte maior na taxa básica de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 11% ao ano. Recentemente, as entidades patronais e de trabalhadores se uniram em um movimento para pressionar o governo por juros mais baixos.

"A situação é grave e não há pressão inflacionária, e concordamos que o Copom deveria ter feito um corte mais agressivo na taxa de juros, para afastar de vez o risco de redução da produção e do emprego", afirma a nota, assinada pelos presidentes das entidades, Paulo Skaf (Fiesp), Luiz Aubert Neto (Abimaq), Miguel Torres (Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo) e Sérgio Nobre (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC).

Na nota, as entidades enfatizam que os dados mais recentes da economia brasileira indicam queda na atividade industrial e no comércio varejista e desaquecimento no mercado de trabalho e no crédito. "É importante frisar que a redução da taxa de juros implicará economia adicional para os cofres públicos. Cada ponto porcentual da taxa Selic equivale a R$ 17 bilhões em gastos públicos adicionais", diz o texto. "Além disso, os altos juros encarecem nossos produtos e levam parte da renda de nossos consumidores."

Acompanhe tudo sobre:CopomFiespJuros

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor