Economia

Fiesp culpa política monetária pelo desempenho do PIB

Skaf avaliou como "pífio" o desempenho da indústria e elencou uma série de fatores que levaram o segmento de transformação a registrar expansão de apenas 0,1%

O presidente da Fiesp informou que o déficit na balança de manufaturados acumulou US$ 93 bilhões, o que é “um absurdo” para ele (Rogerio Montenegro/EXAME)

O presidente da Fiesp informou que o déficit na balança de manufaturados acumulou US$ 93 bilhões, o que é “um absurdo” para ele (Rogerio Montenegro/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 15h33.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou, por meio de nota, que “o fraco” resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 não surpreendeu o setor. Ele creditou à política monetária do país a responsabilidade pelo baixo crescimento de 2,7% da economia em 2011, abaixo da expansão média de 3,8% prevista para o crescimento mundial.

O executivo avaliou como "pífio" o desempenho da indústria e elencou uma série de fatores que levaram o segmento de transformação a registrar expansão de apenas 0,1%. Entre eles, Skaf citou a política de câmbio, os juros elevados; a alta carga tributária; o custo de energia; os spreads bancários (diferença entre custo de captação do dinheiro e as taxas cobradas dos tomadores de empréstimos) acima da média mundial e a expressiva concorrência com os importados, que está relacionada ao câmbio.

O presidente da Fiesp informou que o déficit na balança de manufaturados acumulou US$ 93 bilhões, o que é “um absurdo” para ele. Pelas projeções da Fiesp, a economia deve crescer 3% este ano, mas a indústria de transformação deverá registrar taxa de expansão próxima de zero.

Acompanhe tudo sobre:FiespIndicadores econômicosIndústriaPIB

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor