Economia

FGV: IPC-S registra deflação de 0,04% na 2ª prévia

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a registrar deflação na segunda prévia de junho, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice recuou 0,04% até a quadrissemana encerrada no dia 15, uma taxa bem menor que a apurada na prévia anterior, de até 7 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a registrar deflação na segunda prévia de junho, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice recuou 0,04% até a quadrissemana encerrada no dia 15, uma taxa bem menor que a apurada na prévia anterior, de até 7 de junho, quando houve alta de 0,21%. Segundo a FGV, este foi o menor resultado para o indicador desde a quarta semana de setembro de 2008, quando o índice registrou queda de 0,09%.

As classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa, ou até mesmo deflação, na passagem do IPC-S de até 7 de junho para o índice de até 15 de junho foram alimentação (de -0,46% para -1,05%), habitação (de 0,71% para 0,56%), vestuário (de 1,44% para 1,12%), saúde e cuidados pessoais (de 0,54% para 0,44%), educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,01%) e despesas diversas (de 0,44% para 0,34%).

Os alimentos mais uma vez foram destaque e contribuíram para a deflação mostrada pelo IPC-S. Nesta classe de despesa, houve quedas de preços em produtos importantes, como hortaliças e legumes (de -5,69% para -7,51%), laticínios (de 0,68% para -0,52%) e adoçantes (de -4,16% para -6,73%). Já o último grupo, de transportes, manteve a mesma taxa no período (deflação de 0,13%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de junho, os aumentos de preços mais intensos foram apurados nos preços de tarifa de eletricidade residencial (1,76%), mamão papaia (8,74%) e cebola (12,08%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de batata inglesa (baixa de 19,50%), tomate (recuo de 17,91%) e açúcar refinado (queda de 9,64%).

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