Economia

FGV: indústrias pretendem ampliar investimentos em 21,7%

Os investimentos estão planejados para os próximos três anos

A taxa de crescimento de 21,7% equivale a um crescimento médio anual de 6,8% e é considerada “elevada” pela FGV (Feng Li/Getty Images)

A taxa de crescimento de 21,7% equivale a um crescimento médio anual de 6,8% e é considerada “elevada” pela FGV (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 11h36.

Rio de Janeiro – As indústrias brasileiras pretendem ampliar seus investimentos em 21,7% nos próximos três anos. O dado foi divulgado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), que ouviu 779 empresas do setor, entre janeiro e fevereiro deste ano, sobre suas intenções em investir no aumento de sua capacidade produtiva para o triênio 2012-2014.

Segundo a FGV, a taxa é inferior à registrada no ano passado, para o triênio 2011-2013 (22,2%), e em 2010, para o triênio 2010-2012 (23,8%). Apesar disso, a taxa de crescimento de 21,7%, prevista pelas empresas para os próximos três anos, equivale a um crescimento médio anual de 6,8% e é considerada “elevada” pela FGV.

Para as empresas, os fatores que mais devem influenciar os investimentos são a demanda interna e o ambiente macroeconômico. Já o fator mais negativo apontado pelas empresas é a situação econômica externa.

Entre as categorias de uso da indústria, a maior taxa de crescimento foi verificada nos bens de consumo não duráveis (24,5%). As taxas previstas para as demais categorias de uso foram: bens de capital (23,1%), bens de consumo duráveis (23%), material para construção (22,3%) e bens intermediários (19%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geralInvestimentos de empresas

Mais de Economia

Isenção de IR até R$ 5 mil pode custar R$ 45,8 bilhões aos cofres públicos, calcula Warren

Seguro-desemprego está fora de pacote de corte de gastos, diz ministro do Trabalho

Haddad anunciará isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil a partir de 2026 e taxação de super-rico

Isenção do imposto de renda até R$ 5 mil: como é hoje e o que pode mudar