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Efeito dos combustíveis no IGP-M vai se dissipar, diz FGV

Na primeira prévia de janeiro, o IGP-M teve alta de 0,37%, contra 0,32% em igual período de dezembro

Preços des combustíveis: "O efeito dos combustíveis vai se dissipar. Apenas um terço dele estará no IGP-M de janeiro", disse superintendente adjunto de inflação da FGV (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 15h01.

Rio - A aceleração do Índice Geral de Preços - Mercado ( IGP-M ) na primeira prévia de janeiro foi influenciada basicamente pelo impacto do reajuste dos combustíveis, afirmou o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ), Salomão Quadros.

"Se a gente esquecer os combustíveis, nem tudo está acelerando dessa maneira. Não há nada subindo explosivamente", disse.

Na primeira prévia de janeiro, o IGP-M teve alta de 0,37%, contra 0,32% em igual período de dezembro. Segundo Quadros, o resultado não está definindo se o IGP-M de janeiro será superior ou inferior ao verificado em dezembro (+0,60%).

"O efeito dos combustíveis vai se dissipar. Apenas um terço dele estará no IGP-M de janeiro. Mas tem outras coisas que vão subir, sobretudo no IPC, como mensalidades escolares e alimentos in natura", explicou.

Em relação ao câmbio, Quadros afirmou que os reflexos da alta da moeda americana começam a dar sinais sobre os preços, ainda que em alguns itens isoladamente. Para ele, é cedo dizer que haverá um novo ciclo de repasses nos preços devido ao câmbio.

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"Se a gente esquecer os combustíveis, nem tudo está acelerando dessa maneira. Não há nada subindo explosivamente", disse.

Na primeira prévia de janeiro, o IGP-M teve alta de 0,37%, contra 0,32% em igual período de dezembro. Segundo Quadros, o resultado não está definindo se o IGP-M de janeiro será superior ou inferior ao verificado em dezembro (+0,60%).

"O efeito dos combustíveis vai se dissipar. Apenas um terço dele estará no IGP-M de janeiro. Mas tem outras coisas que vão subir, sobretudo no IPC, como mensalidades escolares e alimentos in natura", explicou.

Em relação ao câmbio, Quadros afirmou que os reflexos da alta da moeda americana começam a dar sinais sobre os preços, ainda que em alguns itens isoladamente. Para ele, é cedo dizer que haverá um novo ciclo de repasses nos preços devido ao câmbio.

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