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Descompasso entre comércio e indústria será menor, diz FGV

"Olhando a PMC contra a PIM, tem uma tendência agora que o comércio desacelere e a indústria se recupere", afirmou Aloisio Campelo

Para Campelo, as vendas no varejo tendem a acelerar novamente ao longo do ano, tendo em vista que é no comércio de alimentos que a redução no ritmo de crescimento tem sido maior (REUTERS/ Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 15h24.

Rio de Janeiro - A desaceleração do crescimento das vendas no varejo e a recuperação da produção industrial podem levar a uma redução do descompasso entre comércio em alta e indústria em baixa ao longo deste ano, na avaliação de Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Olhando a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) contra a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), tem uma tendência agora que o comércio desacelere e a indústria se recupere", afirmou.

Nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, pelos dados da PMC, que as vendas do comércio varejista restrito subiram 0,5% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 1,00%.

"As vendas desaceleraram um pouco, mas não é uma desaceleração assim tão forte. Exceto pela parte de supermercados, onde tem uma questão. Mas a venda de automóveis, por exemplo, voltou a acelerar. Material de construção foi uma surpresa favorável", disse Campelo, para quem as vendas no varejo tendem a acelerar novamente ao longo do ano, tendo em vista que é no comércio de alimentos que a redução no ritmo de crescimento tem sido maior.

Campelo projeta uma alta de 3,0% a 3,5% na produção física em 2013, após queda no ano passado. Até abril, a produção da indústria acumula alta de 1,6% neste ano, de acordo com o IBGE.

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"Olhando a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) contra a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), tem uma tendência agora que o comércio desacelere e a indústria se recupere", afirmou.

Nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, pelos dados da PMC, que as vendas do comércio varejista restrito subiram 0,5% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 1,00%.

"As vendas desaceleraram um pouco, mas não é uma desaceleração assim tão forte. Exceto pela parte de supermercados, onde tem uma questão. Mas a venda de automóveis, por exemplo, voltou a acelerar. Material de construção foi uma surpresa favorável", disse Campelo, para quem as vendas no varejo tendem a acelerar novamente ao longo do ano, tendo em vista que é no comércio de alimentos que a redução no ritmo de crescimento tem sido maior.

Campelo projeta uma alta de 3,0% a 3,5% na produção física em 2013, após queda no ano passado. Até abril, a produção da indústria acumula alta de 1,6% neste ano, de acordo com o IBGE.

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