Economia

Fed mantém curso de sua política monetária

O Fed afirmou que espera que o crescimento econômico aumente seu vigor em 2014 e que a taxa de desemprego caia para 6,5% no próximo ano


	Federal Reserve em Washington: o Fed, que continua sua aquisição mensal de US$ 85 bilhões em bônus do Tesouro para estimular a economia, afirmou que não minguará esses incentivos até que o desemprego desça para 6,5%.
 (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

Federal Reserve em Washington: o Fed, que continua sua aquisição mensal de US$ 85 bilhões em bônus do Tesouro para estimular a economia, afirmou que não minguará esses incentivos até que o desemprego desça para 6,5%. (©AFP/Getty Images / Brendan Hoffman)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 16h28.

Washington - O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fed, banco central americano) concluiu nesta quarta-feira dois dias de discussões mantendo o curso de sua política de estímulo monetário e indicou que diminuíram os riscos negativos para a economia do país.

Em seu comunicado, o Fed afirmou que espera que o crescimento econômico aumente seu vigor em 2014 e que a taxa de desemprego caia para 6,5% no próximo ano.

A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, foi a responsável pelo único voto dissidente nas decisões do Comitê e expressou sua preocupação de que o alto nível de estímulo monetário possa aumentar as expectativas de inflação a longo prazo.

"A informação recebida desde a reunião do Comitê em março indica que a atividade econômica esteve se expandindo a ritmo moderado", assinalou o comunicado. "As condições do mercado de trabalho mostraram certa melhoria em meses recentes".

O Fed, que continua sua aquisição mensal de US$ 85 bilhões em bônus do Tesouro para estimular a economia e atenuar as expectativas de inflação, afirmou que não minguará esses incentivos até que o desemprego desça para 6,5%.

"Quando o Comitê decida que começará a retirar sua política de estímulo, adotará um enfoque equilibrado coerente com suas metas de longo prazo de emprego máximo e uma inflação de 2%", assinalou o comunicado. 

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