Economia

Confiança do empresário de SP sobe, diz Fecomercio

O ICEC do município subiu 2,3% em setembro para 100,6 pontos


	Papelada: apesar dessa melhora, o comerciante paulistano segue pessimista com o cenário econômico
 (Stock Exchange)

Papelada: apesar dessa melhora, o comerciante paulistano segue pessimista com o cenário econômico (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 10h30.

São Paulo - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) do município de São Paulo subiu 2,3% em setembro para 100,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesta segunda-feira, 20.

Apesar dessa melhora, o comerciante paulistano segue pessimista com o cenário econômico atual, avaliam os técnicos da FecomercioSP.

"Entre os indicadores que compõem a confiança do comerciante, o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) demonstrou que a percepção sobre o momento atual é de pessimismo", reforçam os economistas. O índice caiu 1,5% para 66,2 pontos, contra 67,2 registrados em agosto.

O aumento de 5,4% no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), para 138,9 pontos, juntamente com a alta de 0,8% no Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) mostram uma perspectiva de melhora no cenário futuro.

Ainda segundo os técnicos da FecomercioSP, na análise por porte, as empresas com mais de 50 empregados já haviam revertido a tendência de queda em agosto, comportamento agora que também se repete para as empresas de menor porte.

O comportamento, segundo a FecomercioSP, é comum na economia, com a confiança melhorando primeiro nas empresas maiores para, depois, atingir as menores, indicando uma sensação de ligeiro ajuste no setor - ainda que modesto e não conclusivo.

O ICEC das empresas com mais de 50 empregados alcançou 122 pontos, alta de 9,5% em relação a agosto. No mesmo período comparativo, o ICEC das empresas com até 50 empregados cresceu 2,1% atingindo 100,1 pontos.

De acordo com os técnicos da entidade, a inflação tem sido a principal influência do resultado do índice. O pessimismo com o cenário atual, ainda segundo eles, é reflexo de constantes altas dos preços e de crédito mais caro.

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