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Febraban quer mudar lei que "judicializa" conflitos

Segundo o órgão, os bancos estão relacionados a 38% dos processos da justiça brasileira e, em 20% deles, os bancos estão "apenas se defendendo"

Murilo Portugal, novo presidente da Febraban: ele reforçou que os bancos "têm grande interesse na solução de conflitos de conciliação"  (Divulgação/FMI)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 11h37.

Brasília - O presidente da Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ), Murilo Portugal, defendeu na manhã desta sexta-feira, 23, a mudança de leis que obrigam a judicialização de conflitos. "Temos feito várias iniciativas para solução de conflitos. Para nós, a pior alternativa é judicializar", afirmou.

Sobre a estimativa de que os bancos estão relacionados a 38% dos processos da justiça brasileira, Portugal afirmou que em 20% deles os bancos estão na posição passiva, "apenas se defendendo".

Nesses casos, segundo ele, as principais questões são trabalhistas e relativas às ações dos planos econômicos. Nos outros 18%, nos quais os bancos são ativos, a maior parte é de ações de cobrança.

Portugal reforçou que os bancos "têm grande interesse na solução de conflitos de conciliação" e que têm políticas de acordo prévio.

Portugal participa do evento "Intercâmbio de experiência entre a iniciativa privada e o poder público", organizada pelo Ministério da Justiça. Também participa do encontro, que ocorre na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

"Essa interação entre público e privado é fundamental em um Brasil que tem muitos desafios a serem conquistados e no desenvolvimento do País enquanto provedor de infraestrutura, de financiamento", disse.

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Sobre a estimativa de que os bancos estão relacionados a 38% dos processos da justiça brasileira, Portugal afirmou que em 20% deles os bancos estão na posição passiva, "apenas se defendendo".

Nesses casos, segundo ele, as principais questões são trabalhistas e relativas às ações dos planos econômicos. Nos outros 18%, nos quais os bancos são ativos, a maior parte é de ações de cobrança.

Portugal reforçou que os bancos "têm grande interesse na solução de conflitos de conciliação" e que têm políticas de acordo prévio.

Portugal participa do evento "Intercâmbio de experiência entre a iniciativa privada e o poder público", organizada pelo Ministério da Justiça. Também participa do encontro, que ocorre na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

"Essa interação entre público e privado é fundamental em um Brasil que tem muitos desafios a serem conquistados e no desenvolvimento do País enquanto provedor de infraestrutura, de financiamento", disse.

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