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Faturamento das vendas no varejo paulista deve subir 3% em junho

Na análise da FecomércioSP, o impulso será dado pelo alívio no ambiente econômico onde a trajetória da inflação é de queda

Varejo: a crise política não deve prejudicar o avanço previsto para as vendas, ao menos até junho (Foto/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2017 às 19h21.

São Paulo - O mercado de varejo no estado de São Paulo deve faturar em junho R$ 48,6 bilhões, um crescimento de 3% na comparação com o mesmo mês de 2016.

Já na cidade de São Paulo as vendas devem expandir 5% em igual período analisado.

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A projeção é da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).

Na análise da Federação, o impulso será dado pelo alívio no ambiente econômico onde a trajetória da inflação é de queda, há sucessivos cortes na taxa básica de juros, a Selic, e a renda agrícola cresce em decorrência da alta da exportação de commodities.

Assim a crise política não deve prejudicar o avanço previsto para as vendas, ao menos até junho.

A análise da FecomércioSP aponta que a influência do Dia dos Namorados sobre o desempenho geral do comércio é menor quando comparada ao Dia das Mães, segunda melhor data do varejo, atrás apenas do Natal.

A entidade espera que as vendas de eletrodomésticos e eletrônicos, além de veículos, ajudem na alta geral esperada para junho.

No caso de eletrodomésticos e eletrônicos a expectativa de crescimento se dará mais pela fraca base do mesmo mês em 2016 do que um avanço real das vendas.

De acordo com a federação, o setor enfrentou seu ciclo recessivo mais intenso no ano passado, com quedas mensais sucessivas acima de 14% em média.

Custo de vida

A pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela FecomércioSP, aponta alta acumulada de 4,24% nos últimos 12 meses até abril nos produtos e serviços da Região Metropolitana de São Paulo.

Na comparação entre abril de 2017 e o mesmo mês de 2016, comer fora de casa ficou em média 4,81% mais caro.

Na mesma base de comparação, o preço da ida ao cinema aumentou 7,65%, crescimento acima da inflação do período.

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