Faltam dados sobre nova classe média, avalia o BC
Faltam dados para se trabalhar com controles mais robustos sobre a sustentabilidade desse processo, afirmou o diretor de regulação do sistema financeiro do BC, Luiz Awazu
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 19h42.
São Paulo - O diretor de regulação do sistema financeiro do Banco Central , Luiz Awazu, reconheceu, junto com outros economistas, que o País ainda carece de alguns dados sobre o novo acesso de muitos brasileiros aos serviços bancários, especificamente na chamada "nova classe média". "Faltam alguns dados para se trabalhar com controles mais robustos sobre a sustentabilidade desse processo" disse, ao comentar o grande aumento do acesso ao crédito dessas famílias.
Em painel sobre "Mapeamento da demanda por inclusão financeira no Brasil", no III Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira Awazu afirmou que o Brasil viveu "uma série de transformações estruturais" nos últimos anos no tema financeiro e que, por isso novos controles são necessários. A afirmação de Awazu foi feita após o debate entre vários economistas que pontuaram os desafios do maior acesso aos serviços bancários entre as famílias de menor renda.
À mesa estavam o secretário de Ações Estratégicas da presidência da República, Ricardo Paes de Barros; o professor da PUC Rio, Juliano Assunção; o economista-chefe do centro de políticas sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri; e o sócio-diretor do Instituto DataPopular, Renato Meirelles. Entre os debatedores, um dos principais pontos coincidentes é o de que o Brasil precisa de mais informação para entender a chegada desses novos clientes às instituições financeiras.
Paes de Barros, da Presidência da República, ressaltou que o mercado de crédito ainda é novo no Brasil. "Há um volume de assimetria de informação gigantesco. O que precisamos agora é aproveitar muito bem a racionalidade para termos o máximo de informação possível para todos que tomam decisão", disse.
Na mesma linha, o professor da PUC, Juliano Assunção, afirmou que bancos precisam ter cuidado com a avaliação de risco. "As pessoas também precisam ter cuidado com um evento excesso de otimismo", disse. "Nesse sentido, de entender melhor o que está acontecendo, uma instituição absolutamente crucial é o IBGE".
São Paulo - O diretor de regulação do sistema financeiro do Banco Central , Luiz Awazu, reconheceu, junto com outros economistas, que o País ainda carece de alguns dados sobre o novo acesso de muitos brasileiros aos serviços bancários, especificamente na chamada "nova classe média". "Faltam alguns dados para se trabalhar com controles mais robustos sobre a sustentabilidade desse processo" disse, ao comentar o grande aumento do acesso ao crédito dessas famílias.
Em painel sobre "Mapeamento da demanda por inclusão financeira no Brasil", no III Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira Awazu afirmou que o Brasil viveu "uma série de transformações estruturais" nos últimos anos no tema financeiro e que, por isso novos controles são necessários. A afirmação de Awazu foi feita após o debate entre vários economistas que pontuaram os desafios do maior acesso aos serviços bancários entre as famílias de menor renda.
À mesa estavam o secretário de Ações Estratégicas da presidência da República, Ricardo Paes de Barros; o professor da PUC Rio, Juliano Assunção; o economista-chefe do centro de políticas sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri; e o sócio-diretor do Instituto DataPopular, Renato Meirelles. Entre os debatedores, um dos principais pontos coincidentes é o de que o Brasil precisa de mais informação para entender a chegada desses novos clientes às instituições financeiras.
Paes de Barros, da Presidência da República, ressaltou que o mercado de crédito ainda é novo no Brasil. "Há um volume de assimetria de informação gigantesco. O que precisamos agora é aproveitar muito bem a racionalidade para termos o máximo de informação possível para todos que tomam decisão", disse.
Na mesma linha, o professor da PUC, Juliano Assunção, afirmou que bancos precisam ter cuidado com a avaliação de risco. "As pessoas também precisam ter cuidado com um evento excesso de otimismo", disse. "Nesse sentido, de entender melhor o que está acontecendo, uma instituição absolutamente crucial é o IBGE".