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Exportações da China caem 8% e elevam pressão por estímulos

O recuo foi o maior em quatro meses. Transações para o Japão caíram 13%

As taxas que o bloco definiu para que estes produtos possam ingressar no mercado único europeu vão de 10,9% a 25,2%, de acordo com a empresa em questão (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2015 às 09h47.

PEQUIM/XANGAI–As exportações da China recuaram 8,3% em julho, sua maior queda em quatro meses, em um resultado bastante pior que o esperado, reforçando expectativas de que Pequim será forçada a fornecer mais estímulos para amparar a segunda maior economia do mundo.

As importações também caíram acentuadamente em relação a um ano antes, em linha com previsões do mercado, mas sugerindo que a demanda doméstica pode estar muito débil para compensar a demanda global mais fraca pelas exportações chinesas.

Economistas previam que as exportações cairiam apenas 1%, após alta de 2,8% em junho, mas o dado deste sábado mostrou demanda deprimida da Europa e a primeira queda nas exportações para os Estados Unidos, maior mercado da China, desde março.

As exportações para a União Europeia caíram 12,3% em julho, enquanto as para os Estados Unidos declinaram 1,3%. A demanda do Japão, outro grande parceiro comercial, baixou 13%.

"Uma recuperação na demanda externa permanece distante e o crescimento econômico continuará a depender da demanda doméstica, o que indica que políticas devem continuar a ser abrandadas no segundo semestre", escreveu Qu Hongbin, economista para a China no HSBC.

As importações caíram 8,1%, mostraram os dados da Administração Geral das Alfândegas. As previsões apontavam um declínio de 8%, após queda de 6,1% em junho, embora essas quedas também tenham refletido preços mais baixos de commodities.

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PEQUIM/XANGAI–As exportações da China recuaram 8,3% em julho, sua maior queda em quatro meses, em um resultado bastante pior que o esperado, reforçando expectativas de que Pequim será forçada a fornecer mais estímulos para amparar a segunda maior economia do mundo.

As importações também caíram acentuadamente em relação a um ano antes, em linha com previsões do mercado, mas sugerindo que a demanda doméstica pode estar muito débil para compensar a demanda global mais fraca pelas exportações chinesas.

Economistas previam que as exportações cairiam apenas 1%, após alta de 2,8% em junho, mas o dado deste sábado mostrou demanda deprimida da Europa e a primeira queda nas exportações para os Estados Unidos, maior mercado da China, desde março.

As exportações para a União Europeia caíram 12,3% em julho, enquanto as para os Estados Unidos declinaram 1,3%. A demanda do Japão, outro grande parceiro comercial, baixou 13%.

"Uma recuperação na demanda externa permanece distante e o crescimento econômico continuará a depender da demanda doméstica, o que indica que políticas devem continuar a ser abrandadas no segundo semestre", escreveu Qu Hongbin, economista para a China no HSBC.

As importações caíram 8,1%, mostraram os dados da Administração Geral das Alfândegas. As previsões apontavam um declínio de 8%, após queda de 6,1% em junho, embora essas quedas também tenham refletido preços mais baixos de commodities.

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