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Exportações da América Latina sofrem estagnação em 2014

As exportações da América Latina e do Caribe vão crescer 0,8% em 2014, afetadas pela lenta recuperação da economia internacional, mostra relatório da Cepal

Navio no porto de Santos: importações da região cairão 0,6% em 2014 (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h19.

Santiago - As exportações da América Latina e do Caribe vão crescer 0,8% em 2014, afetadas pela lenta recuperação da economia internacional e pela queda do comércio intrarregional, completando três anos de estagnação, aponta um relatório da Cepal.

"O fraco desempenho do comércio exterior regional se deve ao baixo dinamismo da demanda externa de alguns de seus principais mercados, em especial a União Europeia, e a uma queda forte do comércio intrarregional", afirmou o relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) divulgado nesta quinta-feira na sua sede em Santiago.

A isso se soma a diminuição nos preços de diversos produtos básicos exportados pela região, principalmente do setor de mineração, acrescentou a Cepal.

O valor das exportações da região vão chegar a 0,8% neste ano - percentual superior ao 0,2% de 2013, e menor do que o 1,6% registrado em 2012 -, completando três anos de estagnação, "devido a um escasso crescimento das exportações da região e a uma leve queda em suas importações", explicou o organismo.

As importações da região cairão 0,6% em 2014, depois de terem aumentado 3,0% em 2012 e 2013.

O relatório indica que as exportações do México e da América Central serão mais dinâmicas em 2014, com um crescimento de 4,9% em seu valor total, ligado a um desempenho melhor da economia dos Estados Unidos, enquanto que as vendas externas do Mercosul registrarão um recuo de 2,3%.

O documento indicou que, no que se refere ao crescimento das exportações, a liderança será do Paraguai, com 14,1%, seguido por Uruguai, com 13,6%; Equador, com 9,3%; Bolívia, com 8,6%; Nicarágua, com 7,4%; Guatemala, com 6,7%; México, com 4,9%; e Cuba, com 4,3%.

Enquanto isso, as exportações vão cair no Peru (10,6%), na República Dominicana (7,1%), na Argentina (5,2%), no Brasil (3%), na Colômbia (1,8%), em El Salvador (1,5%), no Chile (1,2%) e na Venezuela (0,8%).

A Cepal afirmou que a participação dos países da América Latina e Caribe nas três principais cadeias globais de valor (América do Norte, Europa e Ásia) é pequena, aconselhando uma articulação maior inter e intrarregional de cadeias de valor e o fortalecimento da integração e da cooperação intrarregionais.

A Cepal reduziu em agosto sua projeção de crescimento para a América Latina em 2014 de 2,7% para 2,2% por causa da contração das demandas externa e interna.

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Santiago - As exportações da América Latina e do Caribe vão crescer 0,8% em 2014, afetadas pela lenta recuperação da economia internacional e pela queda do comércio intrarregional, completando três anos de estagnação, aponta um relatório da Cepal.

"O fraco desempenho do comércio exterior regional se deve ao baixo dinamismo da demanda externa de alguns de seus principais mercados, em especial a União Europeia, e a uma queda forte do comércio intrarregional", afirmou o relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) divulgado nesta quinta-feira na sua sede em Santiago.

A isso se soma a diminuição nos preços de diversos produtos básicos exportados pela região, principalmente do setor de mineração, acrescentou a Cepal.

O valor das exportações da região vão chegar a 0,8% neste ano - percentual superior ao 0,2% de 2013, e menor do que o 1,6% registrado em 2012 -, completando três anos de estagnação, "devido a um escasso crescimento das exportações da região e a uma leve queda em suas importações", explicou o organismo.

As importações da região cairão 0,6% em 2014, depois de terem aumentado 3,0% em 2012 e 2013.

O relatório indica que as exportações do México e da América Central serão mais dinâmicas em 2014, com um crescimento de 4,9% em seu valor total, ligado a um desempenho melhor da economia dos Estados Unidos, enquanto que as vendas externas do Mercosul registrarão um recuo de 2,3%.

O documento indicou que, no que se refere ao crescimento das exportações, a liderança será do Paraguai, com 14,1%, seguido por Uruguai, com 13,6%; Equador, com 9,3%; Bolívia, com 8,6%; Nicarágua, com 7,4%; Guatemala, com 6,7%; México, com 4,9%; e Cuba, com 4,3%.

Enquanto isso, as exportações vão cair no Peru (10,6%), na República Dominicana (7,1%), na Argentina (5,2%), no Brasil (3%), na Colômbia (1,8%), em El Salvador (1,5%), no Chile (1,2%) e na Venezuela (0,8%).

A Cepal afirmou que a participação dos países da América Latina e Caribe nas três principais cadeias globais de valor (América do Norte, Europa e Ásia) é pequena, aconselhando uma articulação maior inter e intrarregional de cadeias de valor e o fortalecimento da integração e da cooperação intrarregionais.

A Cepal reduziu em agosto sua projeção de crescimento para a América Latina em 2014 de 2,7% para 2,2% por causa da contração das demandas externa e interna.

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