Exportação de mel atinge US$ 65,23 milhões em 2011
Apicultores mais preparados tecnicamente e aumento da florada contribuem para crescimento das vendas brasileiras
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 15h49.
Brasília - De janeiro a novembro, o país enviou ao exterior 20,6 mil toneladas de mel , com receita de US$ 65,2 milhões. Os números demonstram aumento de 24,1% em valor e 17,8% em peso, em relação ao mesmo período de 2010, segundo levantamento do Sebrae. O preço médio pago pelo produto exportado foi de US$ 3,16/kg, crescimento de 0,6% na comparação com o ano passado.
São Paulo lidera a lista dos estados brasileiros exportadores, com 5,3 toneladas, ao preço de US$ 3,19 o quilo e valor total de US$ 16,9 milhões. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 3,9 toneladas, US$ 3,08 o quilo e US$ 12,1 milhões. Em terceiro, aparece o Ceará, com 3,6 toneladas, US$ 3,14 o quilo e US$ 11,5 milhões. O Piauí está em quarto lugar, com 3,3 toneladas e US$ 10,9 milhões. Este estado foi o que conseguiu vender o mel por melhor preço, US$ 3,23 por quilo.
O resultado reflete a realidade da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Coomapi), no Piauí. A produção de mel saltou de 176 toneladas, em 2010, para 400 toneladas, em 2011. Para o gerente administrativo da Coomapi, Paulo José da Silva, o crescimento decorre de mudanças internas como aumento da florada, melhoria técnica por parte dos produtores brasileiros e crescimento do consumo do alimento pelos brasileiros.
Paulo também aponta aspectos externos. “Recentemente, a União Europeia, por meio de uma norma, proibiu a entrada, nos países membros, de produtos geneticamente modificados, a exemplo do milho e da soja”. A medida, segundo ele, possibilitou maior abertura de mercado a produtos que não enfrentam esse tipo de problema, como o Nordeste brasileiro. “Nosso mel é de produção orgânica e silvestre”, destaca.
Na avaliação do gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada, o mercado externo é importante para o apicultor brasileiro, e, em 2012, permanece o desafio de vender mel com valor agregado e diferenciado, mesmo com a existência de barreiras técnicas internacionais. Sobre a questão de inovar o produto, ele destaca que a instituição conta hoje com um portfólio de serviços como o Sebraetec, programa de capacitação e consultoria tecnológica, e o Programa de Alimento Seguro (PAS) Mel.
Destino
Os Estados Unidos foram o principal destino das nossas exportações de mel, com receita de US$ 42.831.845, respondendo por mais da metade do total. A Alemanha ficou em segundo, com US$ 12.210.794. O Reino Unido absorveu US$ 4.826.151 dessas vendas. Outros países importadores de mel do Brasil foram Canadá, Israel, França, Cabo Verde, Peru, China, Argentina, Japão e Emirados Árabes.
Brasília - De janeiro a novembro, o país enviou ao exterior 20,6 mil toneladas de mel , com receita de US$ 65,2 milhões. Os números demonstram aumento de 24,1% em valor e 17,8% em peso, em relação ao mesmo período de 2010, segundo levantamento do Sebrae. O preço médio pago pelo produto exportado foi de US$ 3,16/kg, crescimento de 0,6% na comparação com o ano passado.
São Paulo lidera a lista dos estados brasileiros exportadores, com 5,3 toneladas, ao preço de US$ 3,19 o quilo e valor total de US$ 16,9 milhões. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 3,9 toneladas, US$ 3,08 o quilo e US$ 12,1 milhões. Em terceiro, aparece o Ceará, com 3,6 toneladas, US$ 3,14 o quilo e US$ 11,5 milhões. O Piauí está em quarto lugar, com 3,3 toneladas e US$ 10,9 milhões. Este estado foi o que conseguiu vender o mel por melhor preço, US$ 3,23 por quilo.
O resultado reflete a realidade da Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Coomapi), no Piauí. A produção de mel saltou de 176 toneladas, em 2010, para 400 toneladas, em 2011. Para o gerente administrativo da Coomapi, Paulo José da Silva, o crescimento decorre de mudanças internas como aumento da florada, melhoria técnica por parte dos produtores brasileiros e crescimento do consumo do alimento pelos brasileiros.
Paulo também aponta aspectos externos. “Recentemente, a União Europeia, por meio de uma norma, proibiu a entrada, nos países membros, de produtos geneticamente modificados, a exemplo do milho e da soja”. A medida, segundo ele, possibilitou maior abertura de mercado a produtos que não enfrentam esse tipo de problema, como o Nordeste brasileiro. “Nosso mel é de produção orgânica e silvestre”, destaca.
Na avaliação do gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada, o mercado externo é importante para o apicultor brasileiro, e, em 2012, permanece o desafio de vender mel com valor agregado e diferenciado, mesmo com a existência de barreiras técnicas internacionais. Sobre a questão de inovar o produto, ele destaca que a instituição conta hoje com um portfólio de serviços como o Sebraetec, programa de capacitação e consultoria tecnológica, e o Programa de Alimento Seguro (PAS) Mel.
Destino
Os Estados Unidos foram o principal destino das nossas exportações de mel, com receita de US$ 42.831.845, respondendo por mais da metade do total. A Alemanha ficou em segundo, com US$ 12.210.794. O Reino Unido absorveu US$ 4.826.151 dessas vendas. Outros países importadores de mel do Brasil foram Canadá, Israel, França, Cabo Verde, Peru, China, Argentina, Japão e Emirados Árabes.