Economia

Exportação de carne processada para os EUA é adiada

Brasília - Os frigoríficos brasileiros que exportavam carne bovina processada para os Estados Unidos devem esperar até o final de agosto para retomar os embarques para lá. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, as primeiras análises da quantidade de resíduos encontrada nas carnes será entregue às autoridades americanas na próxima semana. "Mas vamos continuar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Os frigoríficos brasileiros que exportavam carne bovina processada para os Estados Unidos devem esperar até o final de agosto para retomar os embarques para lá. Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, as primeiras análises da quantidade de resíduos encontrada nas carnes será entregue às autoridades americanas na próxima semana.

"Mas vamos continuar por mais quinze dias fazendo análises e aí vamos ter um entendimento com os americanos para o restabelecimento das relações no setor carne", afirmou. A suspensão das exportações de carne bovina processada foi determinada pelo Ministério da Agricultura depois que um lote de carne do frigorífico JBS Friboi foi impedido de entrar naquele país sob alegação de que continha o vermífugo Ivermectina acima do limite permitido pela legislação norte-americana, no fim de maio.

No dia 13 de julho, quando já era esperada a volta das exportações de carne bovina processada para os Estados Unidos, Rossi disse que elas ainda levariam de 15 a 20 dias para serem retomadas. Isso porque as autoridades sanitárias norte-americanas pediram um tempo para avaliar os resultados do plano de ação apresentados e já colocados em prática pelo governo e frigoríficos brasileiros. Agora, o prazo foi adiado mais uma vez.

O ministro disse hoje que o Brasil está cumprindo seu papel. "Implementamos um plano muito bem elaborado pelos nossos técnicos, com firmeza, tanto do setor público quanto do setor privado, porque estou cobrando do setor privado responsabilidade com um mercado tão importante para o Brasil", disse o ministro.

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