Expansão do setor de serviços do Brasil volta a acelerar
Em novembro, o indicador atingiu 52,5, acelerando ante os 50,4 registrados em outubro, mas ainda abaixo do nível de 52,8 visto em setembro
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 10h08.
São Paulo - O setor de serviços do Brasil registrou expansão pelo terceiro mês seguido em novembro, com o crescimento voltando a acelerar em meio ao aumento do volume de novos negócios, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit divulgada nesta quarta-feira.
Em novembro, o indicador atingiu 52,5, acelerando ante os 50,4 registrados em outubro mas ainda abaixo do nível de 52,8 visto em setembro. Com isso, mantém-se acima do nível de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo.
"De acordo com os entrevistados, condições econômicas melhores e uma demanda mais forte proveniente tanto dos clientes nacionais quanto dos internacionais levaram a um crescimento do volume de novos negócios", explicou o Markit.
Quase um quinto das empresas monitoradas indicaram um total maior de novos negócios, levando a uma alta neste quesito pelo terceiro mês seguido.
Segundo o Markit, 18 por cento das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta, mencionando um aumento global de negócios, contra quase 12 por cento dos entrevistados citando que a atividade de negócios foi menor.
Diante disso, a força de trabalho no setor registrou em novembro também o terceiro aumento mensal consecutivo, crescendo na taxa mais rápida em cinco meses. O número de funcionários aumentou em cinco dos seis setores monitorados.
Isso permitiu que as empresas de serviços reduzissem os volumes de trabalho em processamento mas ainda não concluídos. Entretanto, o Markit destacou que apenas 4 por cento dos entrevistados indicaram volumes menores desses trabalhos, com 94 por cento citando ausência de mudanças, indicando que a taxa de redução foi apenas modesta.
Custos
Em relação aos custos de insumos, estes aumentaram em novembro como acontece desde o início da série em março de 2007, e a taxa de inflação foi a mais rápida em três meses, com aumentos tanto em matérias-primas quanto em mão de obra.
Parte desse aumento foi repassado aos clientes, embora apenas 5 por cento dos entrevistados tenham indicado preços mais elevados, com 93 por cento citando ausência de mudanças. Isso fez com que a taxa de inflação fosse a mais lenta desde janeiro.
Assim, houve indicações de sentimento positivo em relação à perspectiva de negócios de 12 meses no setor de serviços, com os fornecedores prevendo uma demanda mais forte para o próximo ano, embora o grau de confiança tenha sido mais fraco do que em outubro.
Junto com o resultado do setor industrial, cuja expansão acelerou em novembro, a leitura referente às empresas de serviços mostrou que o ritmo geral de expansão do setor privado em novembro foi sólido e o mais rápido em oito meses.
Assim, o índice PMI composto do Markit, que reúne os dois resultados, acelerou para 53,0 em novembro, ante 50,7 em outubro.
São Paulo - O setor de serviços do Brasil registrou expansão pelo terceiro mês seguido em novembro, com o crescimento voltando a acelerar em meio ao aumento do volume de novos negócios, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit divulgada nesta quarta-feira.
Em novembro, o indicador atingiu 52,5, acelerando ante os 50,4 registrados em outubro mas ainda abaixo do nível de 52,8 visto em setembro. Com isso, mantém-se acima do nível de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo.
"De acordo com os entrevistados, condições econômicas melhores e uma demanda mais forte proveniente tanto dos clientes nacionais quanto dos internacionais levaram a um crescimento do volume de novos negócios", explicou o Markit.
Quase um quinto das empresas monitoradas indicaram um total maior de novos negócios, levando a uma alta neste quesito pelo terceiro mês seguido.
Segundo o Markit, 18 por cento das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta, mencionando um aumento global de negócios, contra quase 12 por cento dos entrevistados citando que a atividade de negócios foi menor.
Diante disso, a força de trabalho no setor registrou em novembro também o terceiro aumento mensal consecutivo, crescendo na taxa mais rápida em cinco meses. O número de funcionários aumentou em cinco dos seis setores monitorados.
Isso permitiu que as empresas de serviços reduzissem os volumes de trabalho em processamento mas ainda não concluídos. Entretanto, o Markit destacou que apenas 4 por cento dos entrevistados indicaram volumes menores desses trabalhos, com 94 por cento citando ausência de mudanças, indicando que a taxa de redução foi apenas modesta.
Custos
Em relação aos custos de insumos, estes aumentaram em novembro como acontece desde o início da série em março de 2007, e a taxa de inflação foi a mais rápida em três meses, com aumentos tanto em matérias-primas quanto em mão de obra.
Parte desse aumento foi repassado aos clientes, embora apenas 5 por cento dos entrevistados tenham indicado preços mais elevados, com 93 por cento citando ausência de mudanças. Isso fez com que a taxa de inflação fosse a mais lenta desde janeiro.
Assim, houve indicações de sentimento positivo em relação à perspectiva de negócios de 12 meses no setor de serviços, com os fornecedores prevendo uma demanda mais forte para o próximo ano, embora o grau de confiança tenha sido mais fraco do que em outubro.
Junto com o resultado do setor industrial, cuja expansão acelerou em novembro, a leitura referente às empresas de serviços mostrou que o ritmo geral de expansão do setor privado em novembro foi sólido e o mais rápido em oito meses.
Assim, o índice PMI composto do Markit, que reúne os dois resultados, acelerou para 53,0 em novembro, ante 50,7 em outubro.