Europa não pode atrasar decisões difíceis, diz membro do BCE
O presidente do BCE, Mario Draghi, fez um apelo aos políticos no início do mês a lançarem uma visão de longo prazo para a zona do euro
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2012 às 17h22.
Mannhein - Os líderes europeus não podem atrasar decisões difíceis em uma estrutura de política fiscal e econômica compartilhada, afirmou nesta quinta-feira o membro do Banco Central Europeu (BCE) Jens Weidmann, completando que é tarefa da instituição focar no combate aos riscos inflacionários.
O presidente do BCE, Mario Draghi, fez um apelo aos políticos no início do mês a lançarem uma visão de longo prazo para a zona do euro , o que suscitou uma discussão mais séria sobre uma maior integração política e fiscal. Líderes da União Europeia (UE) agora miram um acordo para desenvolver um esboço de união fiscal nos próximos dias 28 e 29.
Weidmann afirmou que a Europa precisa tomar uma "decisão crucial, que não pode ser mais adiada", acrescentando que nem uma emissão conjunta da dívida na zona do euro ou um mandato mais amplo do BCE, além de metas mais altas de inflação, ajudariam a resolver os problemas atuais do continente.
"Discussões sobre o benefício de metas de inflação mais elevadas ou sobre a expansão do mandato da autoridade monetária, além de poderem ser infrutíferas, põem a confiança (no banco central) em grave risco", completou.
Mannhein - Os líderes europeus não podem atrasar decisões difíceis em uma estrutura de política fiscal e econômica compartilhada, afirmou nesta quinta-feira o membro do Banco Central Europeu (BCE) Jens Weidmann, completando que é tarefa da instituição focar no combate aos riscos inflacionários.
O presidente do BCE, Mario Draghi, fez um apelo aos políticos no início do mês a lançarem uma visão de longo prazo para a zona do euro , o que suscitou uma discussão mais séria sobre uma maior integração política e fiscal. Líderes da União Europeia (UE) agora miram um acordo para desenvolver um esboço de união fiscal nos próximos dias 28 e 29.
Weidmann afirmou que a Europa precisa tomar uma "decisão crucial, que não pode ser mais adiada", acrescentando que nem uma emissão conjunta da dívida na zona do euro ou um mandato mais amplo do BCE, além de metas mais altas de inflação, ajudariam a resolver os problemas atuais do continente.
"Discussões sobre o benefício de metas de inflação mais elevadas ou sobre a expansão do mandato da autoridade monetária, além de poderem ser infrutíferas, põem a confiança (no banco central) em grave risco", completou.