EUA dizem que elevar comércio com Brasil é prioridade
A negociação de um tratado de livre comércio ainda não está na mesa, mas é um objetivo de longo prazo da comunidade empresarial de ambos os lados
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 08h16.
Washington - As exportações dos Estados Unidos para o Brasil poderiam aumentar em 78% até 2030 se os dois países tivessem um acordo de livre comércio, estimou estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Brazil-US Business Council em evento realizado em Washington.
Número dois do Departamento de Comércio americano, Bruce Andrews disse que o Brasil é uma das prioridades do governo americano na área comercial.
"Os Estados Unidos acreditam firmemente que a parceria econômica entre os EUA e o Brasil é crucial para fortalecer a estabilidade e a segurança não apenas de nossos dois países, mas de toda a região", disse.
A negociação de um tratado de livre comércio ainda não está na mesa, mas é um objetivo de longo prazo da comunidade empresarial de ambos os lados.
A avaliação detalhada do potencial impacto de um acordo do tipo para o Brasil está sendo realizada pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham).
Os resultados devem ser apresentados em março. A análise divulgada ontem aponta crescimento de 21% das importações de produtos brasileiros pelos EUA em 2030.
Andrews observou que a crise atual é uma "oportunidade" para o Brasil adotar medidas "difíceis" que aumentem a competitividade do país no longo prazo. Apesar da turbulência atual, ele disse que empresários americanos olham para as perspectivas futuras do país e veem possibilidades "reais e substanciais" para seus investimentos.
Em seu último evento como chairman do Brazil-US Business Council, o vice-presidente executivo da Coca-Cola, Ahmet Bozer, ressaltou que a empresa aumentou seus investimentos no Brasil no ano passado e continua a apostar no país.
"Em todos os lugares do mundo há dificuldades econômicas de curto prazo", disse ao Estado. "Mas quando você olha no longo prazo em um país como o Brasil, você só pode ser otimista."
"Nós temos investido e continuaremos a investir no Brasil, apesar dos desafios", declarou Tim Glenn, presidente da DuPont Crop Protection e vice-chairman do Brazil-US Business Council.
Apesar de o acordo de livre comércio ser um objetivo distante, Andrews observou que os dois países estão adotando medidas de facilitação de comércio, convergência regulatória e padronização que poderão aumentar as vendas bilaterais no curto e médio prazo.
Washington - As exportações dos Estados Unidos para o Brasil poderiam aumentar em 78% até 2030 se os dois países tivessem um acordo de livre comércio, estimou estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Brazil-US Business Council em evento realizado em Washington.
Número dois do Departamento de Comércio americano, Bruce Andrews disse que o Brasil é uma das prioridades do governo americano na área comercial.
"Os Estados Unidos acreditam firmemente que a parceria econômica entre os EUA e o Brasil é crucial para fortalecer a estabilidade e a segurança não apenas de nossos dois países, mas de toda a região", disse.
A negociação de um tratado de livre comércio ainda não está na mesa, mas é um objetivo de longo prazo da comunidade empresarial de ambos os lados.
A avaliação detalhada do potencial impacto de um acordo do tipo para o Brasil está sendo realizada pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham).
Os resultados devem ser apresentados em março. A análise divulgada ontem aponta crescimento de 21% das importações de produtos brasileiros pelos EUA em 2030.
Andrews observou que a crise atual é uma "oportunidade" para o Brasil adotar medidas "difíceis" que aumentem a competitividade do país no longo prazo. Apesar da turbulência atual, ele disse que empresários americanos olham para as perspectivas futuras do país e veem possibilidades "reais e substanciais" para seus investimentos.
Em seu último evento como chairman do Brazil-US Business Council, o vice-presidente executivo da Coca-Cola, Ahmet Bozer, ressaltou que a empresa aumentou seus investimentos no Brasil no ano passado e continua a apostar no país.
"Em todos os lugares do mundo há dificuldades econômicas de curto prazo", disse ao Estado. "Mas quando você olha no longo prazo em um país como o Brasil, você só pode ser otimista."
"Nós temos investido e continuaremos a investir no Brasil, apesar dos desafios", declarou Tim Glenn, presidente da DuPont Crop Protection e vice-chairman do Brazil-US Business Council.
Apesar de o acordo de livre comércio ser um objetivo distante, Andrews observou que os dois países estão adotando medidas de facilitação de comércio, convergência regulatória e padronização que poderão aumentar as vendas bilaterais no curto e médio prazo.