Economia

EUA aprovam projeto de orçamento que corta gastos sociais

Projeto prevê cortes nos gastos sociais e o fim da lei de previdência social conhecida como "Obamacare"

Vista do Capitólio, sede do Senado americano: projeto de orçamento prevê cortes nos gastos sociais e o fim da lei de previdência social conhecida como "Obamacare" (Mark Wilson/AFP)

Vista do Capitólio, sede do Senado americano: projeto de orçamento prevê cortes nos gastos sociais e o fim da lei de previdência social conhecida como "Obamacare" (Mark Wilson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 09h19.

Washington - O Senado dos Estados Unidos, dominado pelos republicanos, aprovou um projeto de orçamento para 2016 que pretende equilibrar os gastos federais em 10 anos, sem aumentar impostos.

O projeto prevê cortes nos gastos sociais e o fim da lei de previdência social conhecida como "Obamacare".

O projeto, aprovado por 52 votos contra 46 após 15 horas de debates, será discutido em conjunto com o da Câmara de Representantes, também dominada pelos republicanos, aprovado na quarta-feira.

O texto da Câmara, aprovado por 228 votos contra 199, de quase 3,8 trilhões de dólares, elimina o déficit federal em nove anos com um corte de gastos de 5,5 trilhões de dólares.

Os dois projetos republicanos, que são uma simples base de discussão, estão abaixo do projeto de quatro trilhões, que mantém um déficit durante os próximos 10 anos, enviado ao Congresso pelo presidente Barack Obama.

As duas Casas do Congresso devem se reunir dentro de duas semanas para começar a discutir sobre o orçamento definitivo, que deve ser aprovado até 1º de outubro e promete uma árdua disputa entre democratas e republicanos, que já começaram a pré-campanha presidencial.

A discussão do orçamento representou uma oportunidade para que alguns políticos com ambições presidenciais apresentassem suas propostas.

O senador republicano Marco Rubio defendeu um aumento do orçamento militar além dos 96 bilhões de dólares citados no projeto, sem propor cortes compensatórios, mas a ideia foi rejeitada.

A aprovação do orçamento será objeto de negociações intensas, já que os democratas mantêm a possibilidade de bloqueio da minoria, o que significa que propostas como a de derrubar o "Obamacare" no Senado não contam com possibilidades de aprovação.

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