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Etanol hidratado dispara 7% no interior de SP

O preço do etanol hidratado no interior de São Paulo subiu 7,05% na esteira do reajuste da gasolina que entrou em vigor nas refinarias da Petrobras

Usina de etanol (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 20h48.

São Paulo - O preço do etanol hidratado no interior de São Paulo subiu 7,05 por cento nesta quarta-feira na esteira do reajuste da gasolina que entrou em vigor nas refinarias da Petrobras .

O indicador Esalq/BM&FBovespa posto Paulínia atingiu 1.389,50 reais por metro cúbico, acumulando alta de quase 13 por cento na semana.

"O principal motivo é o aumento do preço da gasolina, que funciona como teto para o etanol", destacou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), em nota.

Em média, o biocombustível é competitivo quando seu preço fica em até 70 por cento do valor da gasolina nos postos varejistas, lembrou o Cepea.

A Petrobras elevou os preços da gasolina em 6 por cento e os do diesel em 4 por cento, num momento em que a forte alta do dólar frente ao real impacta custos de importação e eleva o endividamento em moeda estrangeira da companhia.

O Cepea acrescentou que outro fator de alta para o etanol são as chuvas no centro-sul, que interrompem a colheita de cana e, com isso, limitaram a oferta das usinas no mercado à vista.

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O indicador Esalq/BM&FBovespa posto Paulínia atingiu 1.389,50 reais por metro cúbico, acumulando alta de quase 13 por cento na semana.

"O principal motivo é o aumento do preço da gasolina, que funciona como teto para o etanol", destacou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), em nota.

Em média, o biocombustível é competitivo quando seu preço fica em até 70 por cento do valor da gasolina nos postos varejistas, lembrou o Cepea.

A Petrobras elevou os preços da gasolina em 6 por cento e os do diesel em 4 por cento, num momento em que a forte alta do dólar frente ao real impacta custos de importação e eleva o endividamento em moeda estrangeira da companhia.

O Cepea acrescentou que outro fator de alta para o etanol são as chuvas no centro-sul, que interrompem a colheita de cana e, com isso, limitaram a oferta das usinas no mercado à vista.

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