Economia

Etanol está viável para 70% do mercado consumidor

De acordo com a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, em algumas regiões é muito mais barato comprar etanol do que gasolina.


	Magda lembra que é importante aumentar a venda de etanol, para diminuir o consumo de gasolina
 (Getty Images)

Magda lembra que é importante aumentar a venda de etanol, para diminuir o consumo de gasolina (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 19h38.

Rio de Janeiro – Com as ações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o etanol hidratado voltou a ser um combustível competitivo nos estados de São Paulo, do Paraná, de Goiás e de Mato Grosso, onde a paridade de preço com a gasolina fica na faixa de 70%.

De acordo com a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, em algumas regiões é muito mais barato comprar etanol do que gasolina. O preço também está vantajoso em regiões de Minas Gerais e de Mato Grosso do Sul.

Segundo Magda, esses estados representam mais de 70% do mercado consumidor do biocombustível no Brasil. “É uma excelente notícia, importantíssima, porque é fruto de algumas coisas. Entre elas, a Resolução 67 da ANP, que garantiu o estoque de passagem e a regularidade do fornecimento do etanol hidratado. A regulação não é nova, mas está funcionando e deu bom resultado”.

Além disso, a diretora-geral explica que contribuíram para a redução do preço do etanol hidratado nas bombas a desoneração de Programa de Integração Social/Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) feita pelo governo e o fato de estarmos em plena safra da cana-de-açúcar.

Magda lembra que é importante aumentar a venda de etanol, para diminuir o consumo de gasolina. “No momento, mais do que 70% do mercado atendido já deixa a ANP bastante contente com a atuação. Só São Paulo já representa quase 50% e agora estão entrando cidades grandes de Minas Gerais.

A frota de táxi em São Paulo roda a etanol, já no Rio de Janeiro roda a gás natural veicular (GNV), o que também é bom, também é economia. Não é possível dizer se vai ter importação de gasolina, porque o país tem um crescimento vegetativo grande, mas certamente a importação será menor do que seria sem o etanol”.

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