Economia

Estímulo fiscal para bens de capital não será prorrogado

Por Ana Conceição São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje que o governo não prorrogará os estímulos concedidos para o setor de bens de capital (máquinas e equipamentos) e que não estuda a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para outros setores, além daqueles já beneficiados. […]

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2009 às 13h31.

Por Ana Conceição

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje que o governo não prorrogará os estímulos concedidos para o setor de bens de capital (máquinas e equipamentos) e que não estuda a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para outros setores, além daqueles já beneficiados. As declarações foram feitas após participação do ministro no 8º Congresso Brasileiro da Construção (Construbusiness), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Nas últimas semanas, o governo anunciou a prorrogação das alíquotas reduzidas do IPI para eletrodomésticos da linha branca com maiores índices de eficiência energética, carros flex, caminhões novos e materiais de construção. Também incluiu na lista móveis de madeira, aço, plástico e ratan (vime e junco).

Em sua palestra o ministro falou a respeito do programa de habitação Minha Casa, Minha Vida e de outros projetos que devem elevar os investimentos no setor de construção civil, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

No evento o ministro criticou a burocracia para a aprovação e execução de obras e disse que o governo está estudando medidas para minimizar esses problemas. Ele não especificou que medidas seriam essas. O congresso na Fiesp prossegue nesta tarde com discussões sobre os desafios para financiamento da habitação; infraestrutura urbana, e aprimoramento de projetos de construção civil. Além de Miguel Jorge, participaram do evento na manhã de hoje o ministro dos Esportes, Orlando Silva, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

 

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