Economia

Empresários do comércio estão mais confiantes, mostra FGV

Na média do trimestre encerrado em outubro, o índice ficou e, 130,6 pontos, 0,7% menor do que o do mesmo período do ano passado (131,5 pontos)


	Símbolo de dinheiro: segundo a FGV, o aumento do Índice de Confiança do Comércio (Icom) reflete melhorias em relação à demanda atual
 (Divulgação)

Símbolo de dinheiro: segundo a FGV, o aumento do Índice de Confiança do Comércio (Icom) reflete melhorias em relação à demanda atual (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 11h55.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que os empresários acreditam no aumento das vendas nos próximos meses, embora o indicador esteja abaixo do registrado no mesmo período de 2011. Na média do trimestre encerrado em outubro, o índice ficou e, 130,6 pontos, 0,7% menor do que o do mesmo período do ano passado (131,5 pontos). No trimestre encerrado em setembro, havia sido registrada queda de 3,1%, na mesma base de comparação.

Já na passagem de setembro para outubro, o indicador trimestral subiu 2%, de 128 pontos para 130,6 pontos e ficou próximo à média de 130,8 pontos. Em nota, a FGV diz que o aumento reflete melhorias nos cinco principais setores pesquisados do comércio e sinaliza que o “setor entra no quarto trimestre de 2012 em ritmo aquecido”.

No varejo restrito, a queda do Icom passou de -2,3% no trimestre encerrado em setembro para -1,1% em outubro. No varejo ampliado (que inclui veículos, motos e peças, além de material de construção), passou de -3% para -1,2%. Um dos destaques é o setor de veículos, motos e peças, que, crescendo pelo quinto mês consecutivo, subiu de -2,7% para 0,3%. Em material de construção, houve variação de -8% para -3,6% e, no atacado, de -3,1% para 0,9%.

Entre os 17 segmentos pesquisados, foi registrada melhora em 13. No varejo restrito, cinco de nove segmentos apresentaram melhora. No varejo ampliado, houve aumento em nove de 13 áreas. O atacado manteve a tendência de seguir os avanços do varejo e registrou alta nos quatro segmentos.

Segundo a FGV, o aumento do Índice de Confiança do Comércio (Icom) reflete melhorias em relação à demanda atual e às expectativas para os próximos meses. Na média do trimestre terminado em outubro, 20,9% das empresas avaliaram o nível atual da demanda como forte e 18,5% disseram que está fraca. Em 2011, os percentuais eram 20,7% e 17,5%, respectivamente.

Com isso, o Índice da Situação Atual (ISA-Icom) do trimestre encerrado em outubro ficou 0,8% menor que o do mesmo período do ano anterior. A variação negativa é inferior à registrada no trimestre encerrado em setembro (-2%). Já a queda do Índice Trimestral de Expectativas (IE-Icom) passou de -3,7% para -0,5%, refletindo perspectiva de aumento das vendas e de negócios para os próximos seis meses.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaeconomia-brasileiraEmpresas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor