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Empresário francês Bernard Tapie detido para interrogatório

Tapie foi colocado em prisão preventiva para interrogatório sobre caso que afeta diretoria do FMI

Frente do hotel onde o empresário francês Bernard Tapie estaria hospedado: arbitragem do litígio com o banco Crédit Lyonnais obrigou França a indenizar Tapie em mais de 400 milhões de euros (Fred Dufour/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 09h34.

Paris - O empresário francês Bernard Tapie foi colocado em prisão preventiva nesta segunda-feira para ser interrogado pela polêmica arbitragem do litígio com o banco Crédit Lyonnais, um caso que afeta a atual diretora do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) Christine Lagarde.

A arbitragem, relacionada com a venda da marca esportiva Adidas, obrigou o Estado francês a indenizar a Tapie em mais de 400 milhões de euros.

Segundo uma fonte ligada ao caso, Jean Bruneau, ex-presidente da associação de pequenos acionistas da empresa BTF (Bernard Tapie Finances), também foi detido.

Desde o fim de maio, três pessoas foram indiciadas por fraude em grupo organizado pelo caso.

Lagarde, na época ministra da Economia do governo do presidente Nicolas Sarkozy, foi declarada "testemunha assistida", uma classificação intermediária entre a simples testemunha e a indiciada.

A detenção preventiva pode chegar a quatro dias.

Os juízes de instrução suspeitam que a arbitragem privada foi manipulada em benefício de Tapie e investigam a relação entre o empresário, a presidência francesa e o ministério da Economia, assim como seus vínculos com os juízes-árbitros.

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Segundo uma fonte ligada ao caso, Jean Bruneau, ex-presidente da associação de pequenos acionistas da empresa BTF (Bernard Tapie Finances), também foi detido.

Desde o fim de maio, três pessoas foram indiciadas por fraude em grupo organizado pelo caso.

Lagarde, na época ministra da Economia do governo do presidente Nicolas Sarkozy, foi declarada "testemunha assistida", uma classificação intermediária entre a simples testemunha e a indiciada.

A detenção preventiva pode chegar a quatro dias.

Os juízes de instrução suspeitam que a arbitragem privada foi manipulada em benefício de Tapie e investigam a relação entre o empresário, a presidência francesa e o ministério da Economia, assim como seus vínculos com os juízes-árbitros.

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