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Empregos crescem no comércio e recuam na indústria

No entanto, os setores do comércio e de serviços não conseguiram segurar a queda de 69% no ritmo de criação de empregos em relação ao mesmo mês de 2010

A construção civil sofreu redução de 22.789 postos de trabalho (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 12h03.

Brasília - Os setores do comércio e de serviços foram os que registraram aumento na criação de vagas em novembro deste ano, mas não conseguiram segurar a queda de 69% no ritmo de criação de empregos em relação ao mesmo mês do ano passado. O comércio gerou 107.920 postos, alta de 1,3%, e o setor de serviços criou 53.999 postos, crescimento de 0,36%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (20).

A industrial, agricultura e a construção civil, no entanto, apresentaram retração. Tiveram desempenho negativo os setores da indústria de transformação, com redução de 54.306 postos (-0,65%), a agricultura perdeu 42.297 postos (-2,55%) e a construção civil, 22.789 postos (-0,82%). O setor de serviços industriais de utilidade pública sofreu perda de 171 vagas (-0,04%).

Para o ministro do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto, essas perdas foram provocadas por fatores climáticos e, principalmente, conjunturais. "Esse comportamento pode ser justificado, em parte, pela presença de fatores sazonais, como também, conjunturais, em razão da repercussão dos efeitos da crise internacional.”

Os dados do Caged foram divulgados hoje (20), pelo Ministério do Trabalho e emprego. O Brasil gerou 42.735 vagas de empregos formais, número 69% menor que o volume de empregos gerados em novembro de 2010, quando foram criados 138.247 empregos. Houve queda também em relação ao mês anterior. Em outubro, foram geradas 126 mil vagas.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Caged mostrou a criação de 2,3 milhões de postos de trabalho. O desempenho é menor que o mesmo período de 2010, quando foram abertos 2,9 milhões de postos.

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Brasília - Os setores do comércio e de serviços foram os que registraram aumento na criação de vagas em novembro deste ano, mas não conseguiram segurar a queda de 69% no ritmo de criação de empregos em relação ao mesmo mês do ano passado. O comércio gerou 107.920 postos, alta de 1,3%, e o setor de serviços criou 53.999 postos, crescimento de 0,36%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (20).

A industrial, agricultura e a construção civil, no entanto, apresentaram retração. Tiveram desempenho negativo os setores da indústria de transformação, com redução de 54.306 postos (-0,65%), a agricultura perdeu 42.297 postos (-2,55%) e a construção civil, 22.789 postos (-0,82%). O setor de serviços industriais de utilidade pública sofreu perda de 171 vagas (-0,04%).

Para o ministro do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto, essas perdas foram provocadas por fatores climáticos e, principalmente, conjunturais. "Esse comportamento pode ser justificado, em parte, pela presença de fatores sazonais, como também, conjunturais, em razão da repercussão dos efeitos da crise internacional.”

Os dados do Caged foram divulgados hoje (20), pelo Ministério do Trabalho e emprego. O Brasil gerou 42.735 vagas de empregos formais, número 69% menor que o volume de empregos gerados em novembro de 2010, quando foram criados 138.247 empregos. Houve queda também em relação ao mês anterior. Em outubro, foram geradas 126 mil vagas.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o Caged mostrou a criação de 2,3 milhões de postos de trabalho. O desempenho é menor que o mesmo período de 2010, quando foram abertos 2,9 milhões de postos.

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