Economia

Empregos com carteira assinada continuam crescendo

A pesquisa do IBGE constatou ainda que, em novembro, o crescimento de empregos sem carteira de trabalho assinada chegou a 2,9%, maior


	Carteira de Trabalho: de acordo com o IBGE, novembro registrou ainda uma taxa de ocupação
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho: de acordo com o IBGE, novembro registrou ainda uma taxa de ocupação (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 11h38.

Rio de Janeiro – Os empregos com carteira assinada tiveram aumento de 2,5% em novembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ritmo de crescimento em 2012 ficou em torno de 3%, bem inferior à média de 6% a 8% dos dois anos anteriores.

“É um ponto para termos atenção. Está claro que, apesar do crescimento do contingente de trabalhadores com carteira assinada, há uma desaceleração nesse crescimento”, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.

A pesquisa do IBGE constatou ainda que, em novembro, o crescimento de empregos sem carteira de trabalho assinada chegou a 2,9%, maior, portanto, do que o de postos de trabalho com carteira assinada:

De acordo com o IBGE, novembro registrou ainda uma taxa de ocupação (razão entre as pessoas empregadas e a população acima de 10 anos de idade) recorde de 55,3%. Cerca de 23,5 milhões de pessoas estavam trabalhando nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE no mês passado.

Outra constatação positiva da Pesquisa Mensal de Emprego de novembro foi o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, que alcançou o valor recorde de R$ 1.809,60. O valor é 0,8% maior do que o observado em outubro deste ano e 5,3% superior ao de novembro do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstatísticasIBGEMercado de trabalho

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto