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Emprego supera pela 1ª vez níveis anteriores à crise nos EUA

"Com os avanços em maio, o número de empregos supera agora os níveis de antes da recessão", explicou o Departamento do Trabalho americano

Feira de empregos em San Francisco: economia criou 217.000 novos empregos (Getty/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 16h36.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos se manteve em 6,3% em maio, enquanto a economia criou 217.000 novos empregos , superando os níveis anteriores à recessão, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho.

"Com os avanços em maio, o número de empregos supera agora os níveis de antes da recessão", explicou o ministério em um comunicado.

Os analistas esperavam um aumento da taxa de desemprego a 6,4% em maio e a criação de 220 mil novos empregos.

Em abril, a economia americana havia criado 282 mil postos de trabalho (cifra revisada).

Os dados divulgados mostraram que o número total de empregos no país em maio foi de 138,46 milhões, sendo que em janeiro de 2008 esse total havia sido de 138,36 milhões.

Os resultados do estudo situaram-se muito próximos das expectativas e sugerem uma modesta porém continuada recuperação da economia após a queda de 1% no primeiro trimestre do ano.

O estudo mostrou uma redução no número de pessoas que se sentem forçadas a trabalhar meia jornada ao não conseguir um emprego de tempo integral, assim como um leve aumento dos salários.

Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego retrocedeu 1,2 pontos percentuais, e o número de desempregados reduziu-se em 1,9 milhões de pessoas.

Em média, a economia dos Estados Unidos criou 197 mil empregos por mês nos últimos 12 meses.

A crise cortou 8,7 milhões de postos de trabalho da economia americana, em uma queda que se estendeu até fevereiro de 2010.

Em maio, o número de desempregados permaneceu estável em relação a abril, em 9,8 milhões.

No mês passado, as novas contratações se concentraram sobretudo no setor de serviços profissionais a empresas, saúde e auxílio social, e em menor medida em gastronomia e transporte.

A produção industrial manteve-se estável, mas contribuiu no ano com 105 mil novos postos.

A taxa de participação da população economicamente ativa, cifra que reúne os trabalhadores que têm um emprego e aqueles que estão à procura, manteve-se em 62,8%.

O número de desempregados de longo prazo, relativa aos que buscam emprego há mais de seis meses, segue elevado, em 3,4 milhões de pessoas. Esta cifra representa um terço dos desempregados.

O tempo de trabalho semanal médio é de 34,5 horas e o salário médio por hora aumentou em maio 5 centavos a 24,38 dólares.

Segundo Paul Ashworth, economista-chefe para EUA da Capital Economics, as "boas notícias" do informe devem levar o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) a continuar reduzindo seu apoio à economia.

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A taxa de desemprego nos Estados Unidos se manteve em 6,3% em maio, enquanto a economia criou 217.000 novos empregos , superando os níveis anteriores à recessão, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho.

"Com os avanços em maio, o número de empregos supera agora os níveis de antes da recessão", explicou o ministério em um comunicado.

Os analistas esperavam um aumento da taxa de desemprego a 6,4% em maio e a criação de 220 mil novos empregos.

Em abril, a economia americana havia criado 282 mil postos de trabalho (cifra revisada).

Os dados divulgados mostraram que o número total de empregos no país em maio foi de 138,46 milhões, sendo que em janeiro de 2008 esse total havia sido de 138,36 milhões.

Os resultados do estudo situaram-se muito próximos das expectativas e sugerem uma modesta porém continuada recuperação da economia após a queda de 1% no primeiro trimestre do ano.

O estudo mostrou uma redução no número de pessoas que se sentem forçadas a trabalhar meia jornada ao não conseguir um emprego de tempo integral, assim como um leve aumento dos salários.

Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego retrocedeu 1,2 pontos percentuais, e o número de desempregados reduziu-se em 1,9 milhões de pessoas.

Em média, a economia dos Estados Unidos criou 197 mil empregos por mês nos últimos 12 meses.

A crise cortou 8,7 milhões de postos de trabalho da economia americana, em uma queda que se estendeu até fevereiro de 2010.

Em maio, o número de desempregados permaneceu estável em relação a abril, em 9,8 milhões.

No mês passado, as novas contratações se concentraram sobretudo no setor de serviços profissionais a empresas, saúde e auxílio social, e em menor medida em gastronomia e transporte.

A produção industrial manteve-se estável, mas contribuiu no ano com 105 mil novos postos.

A taxa de participação da população economicamente ativa, cifra que reúne os trabalhadores que têm um emprego e aqueles que estão à procura, manteve-se em 62,8%.

O número de desempregados de longo prazo, relativa aos que buscam emprego há mais de seis meses, segue elevado, em 3,4 milhões de pessoas. Esta cifra representa um terço dos desempregados.

O tempo de trabalho semanal médio é de 34,5 horas e o salário médio por hora aumentou em maio 5 centavos a 24,38 dólares.

Segundo Paul Ashworth, economista-chefe para EUA da Capital Economics, as "boas notícias" do informe devem levar o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) a continuar reduzindo seu apoio à economia.

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