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Emprego recua 8,6% em março, segundo a FGV

O resultado sucede a queda de 4,3% registrada em fevereiro

Carteira de trabalho: o resultado de março "reforça o cenário de forte desaquecimento do mercado de trabalho nos próximos meses", diz a FGV (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 10h06.

Rio - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 8,6% em março ante o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal, para 64,9 pontos. O resultado sucede a queda de 4,3% registrada em fevereiro.

Em nota, a Fundação Getulio Vargas ( FGV ) destacou que o resultado de março "reforça o cenário de forte desaquecimento do mercado de trabalho nos próximos meses".

"A piora acentuada das expectativas do empresariado do setor de serviços em relação à situação atual e futura dos negócios no mês de março deve se refletir na deterioração rápida do emprego no setor, tanto nesse como nos próximos meses. Concomitantemente, o segmento industrial continua aprofundando sua crise, o que deve continuar se refletindo em demissões", afirma Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV/IBRE.

Todos os componentes do IAEmp evoluíram negativamente em março. Mas o quesito que mede o grau de satisfação dos empresários do setor de serviços em relação à situação atual dos negócios foi o que exerceu a maior contribuição para a queda no mês, ao registrar variação negativa de 13,0% na margem.

A percepção da tendência dos negócios para os próximos meses da Sondagem da Indústria veio a seguir, com variação também negativa de 11,1%.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

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Rio - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 8,6% em março ante o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal, para 64,9 pontos. O resultado sucede a queda de 4,3% registrada em fevereiro.

Em nota, a Fundação Getulio Vargas ( FGV ) destacou que o resultado de março "reforça o cenário de forte desaquecimento do mercado de trabalho nos próximos meses".

"A piora acentuada das expectativas do empresariado do setor de serviços em relação à situação atual e futura dos negócios no mês de março deve se refletir na deterioração rápida do emprego no setor, tanto nesse como nos próximos meses. Concomitantemente, o segmento industrial continua aprofundando sua crise, o que deve continuar se refletindo em demissões", afirma Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV/IBRE.

Todos os componentes do IAEmp evoluíram negativamente em março. Mas o quesito que mede o grau de satisfação dos empresários do setor de serviços em relação à situação atual dos negócios foi o que exerceu a maior contribuição para a queda no mês, ao registrar variação negativa de 13,0% na margem.

A percepção da tendência dos negócios para os próximos meses da Sondagem da Indústria veio a seguir, com variação também negativa de 11,1%.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

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