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Embarques de carne do Brasil pode crescer com Rússia e China

Segundo Rodobank, forte demanda deve ajudar a sustentar os preços domésticos em conjunto com uma oferta apertada de animais para abate

Operário manipula carne em um frigorífico de Promissão, interior de São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 17h24.

São Paulo - As exportações brasileiras de carne bovina , que têm se beneficiado de uma crescente demanda da Rússia, deverão ser favorecidas por vendas para a China continental nos próximos meses, gerando uma forte demanda que ajuda a sustentar os preços domésticos em conjunto com uma oferta apertada de animais para abate, disse nesta segunda-feira o Rabobank.

"O acesso a mercados mudou no terceiro trimestre", disse o banco, com forte atuação no financiamento ao agronegócio, em um relatório trimestral.

O Rabobank projeta que as exportações brasileiras continuem crescendo no segundo semestre de 2014, devido à reabertura do mercado chinês que esteve fechado desde um caso atípico da doença da vaca louca registrado em 2012 no Paraná.

O embargo russo a importações da carne da União Europeia, Austrália e Estados Unidos também irá aumentar os negócios realizados pelo Brasil, disse o banco.

O Rabobank não fez projeções sobre um índice de aumento das exportações do Brasil em 2014.

A demanda externa tem contribuído para repetidos recordes do preço da arroba do boi no mercado paulista, referência para a indústria nacional.

Na sexta-feira, o Indicador Esalq/BM&FBovespa registrou máxima histórica de 130,43 reais por arroba, acumulando ganhos de quase 14 por cento em 2014.

"O mercado futuro também mostra um cenário forte para o preço do boi no Brasil. Os contratos setembro, outubro e novembro de 2014 ficaram acima de 130 reais por arroba pela primeira vez na história", disse o Rabobank.

Por outro lado, apesar do quadro favorável para o Brasil no mercado externo, os consumidores brasileiros poderão reagir à alta de preços substituindo carne bovina por suína, alertou o banco.

O Rabobank disse ainda que projeta uma melhoria no volume de abates nos próximos meses devido à entrada no mercado de bois de confinamento. Essa oferta, no entanto, não deverá arrefecer os preços no Brasil devido ao quadro de demanda internacional aquecida.

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São Paulo - As exportações brasileiras de carne bovina , que têm se beneficiado de uma crescente demanda da Rússia, deverão ser favorecidas por vendas para a China continental nos próximos meses, gerando uma forte demanda que ajuda a sustentar os preços domésticos em conjunto com uma oferta apertada de animais para abate, disse nesta segunda-feira o Rabobank.

"O acesso a mercados mudou no terceiro trimestre", disse o banco, com forte atuação no financiamento ao agronegócio, em um relatório trimestral.

O Rabobank projeta que as exportações brasileiras continuem crescendo no segundo semestre de 2014, devido à reabertura do mercado chinês que esteve fechado desde um caso atípico da doença da vaca louca registrado em 2012 no Paraná.

O embargo russo a importações da carne da União Europeia, Austrália e Estados Unidos também irá aumentar os negócios realizados pelo Brasil, disse o banco.

O Rabobank não fez projeções sobre um índice de aumento das exportações do Brasil em 2014.

A demanda externa tem contribuído para repetidos recordes do preço da arroba do boi no mercado paulista, referência para a indústria nacional.

Na sexta-feira, o Indicador Esalq/BM&FBovespa registrou máxima histórica de 130,43 reais por arroba, acumulando ganhos de quase 14 por cento em 2014.

"O mercado futuro também mostra um cenário forte para o preço do boi no Brasil. Os contratos setembro, outubro e novembro de 2014 ficaram acima de 130 reais por arroba pela primeira vez na história", disse o Rabobank.

Por outro lado, apesar do quadro favorável para o Brasil no mercado externo, os consumidores brasileiros poderão reagir à alta de preços substituindo carne bovina por suína, alertou o banco.

O Rabobank disse ainda que projeta uma melhoria no volume de abates nos próximos meses devido à entrada no mercado de bois de confinamento. Essa oferta, no entanto, não deverá arrefecer os preços no Brasil devido ao quadro de demanda internacional aquecida.

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