Economia

Em SP, etanol continua mais vantajoso que gasolina na bomba, diz Fipe

Na primeira semana de agosto, relação entre os preços dos combustíveis ficou em 60,77%, número inferior aos 68,47% em igual período de 2017

Combustíveis: para especialistas, uso do etanol é vantajoso quando seu preço representa menos de 70% do valor da gasolina (Jeff Pachoud/AFP/AFP)

Combustíveis: para especialistas, uso do etanol é vantajoso quando seu preço representa menos de 70% do valor da gasolina (Jeff Pachoud/AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 16h51.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e gasolina permaneceu abaixo de 70% pela 15ª semana consecutiva na capital paulista, conforme dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na primeira semana de agosto, essa marca ficou em 60,77%, número inferior aos 68,47% em igual período de 2017. Mas é maior que o visto no fim de julho, de 59,85%.

Para especialistas, o uso do etanol é vantajoso quando seu preço representa menos de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a taxa de inflação na cidade de São Paulo, os preços do etanol tiveram queda de 6,63% na primeira quadrissemana de agosto, últimos 30 dias terminados na terça. No fim de julho, haviam cedido 6,24%. Já os da gasolina caíram 1,31% ante recuo de 1,72%.

Com isso, o grupo Transportes no IPC teve retração de 0,33% para -0,34%. O IPC da Fipe, por sua vez, acelerou o ritmo de alta para 0,37% após 0,23% no encerramento do mês passado.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEtanolFipeGasolinapostos-de-gasolina

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor