Exame Logo

Em discurso no Rio, Dilma destaca controle da inflação

A solidez das finanças públicas também foi destacada pela presidente como pilar da economia brasileira

Dilma Rousseff: segundo a presidente, a inflação fechou 2012 e vai encerrar 2013 em um nível de estabilidade (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h19.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 09, em evento do Bill Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro, que a solidez das finanças públicas e o controle da inflação são pilares da economia.

A relação dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB) chegou a um dos menores níveis em 2013, de 35%, segundo a presidente, que também destacou que a inflação fechou 2012 e vai encerrar 2013 em um nível de estabilidade, em torno de 5,8%, mantendo-se dentro da meta traçada nos últimos dez anos.

Ela disse que, de devedor, o Brasil passou a condição de credor e hoje possui US$ 375 bilhões de reservas.

No discurso, Dilma afirmou também que o Brasil se torna, cada vez mais, uma terra de oportunidades. "Somos o terceiro país que mais atrai Investimento Estrangeiro Direto (IED). Estamos só atrás de Estados Unidos e China, segundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento)."

Ela ressaltou, porém, que isso não significa que todos os problemas brasileiros estão resolvidos. "Por muitos anos, o Brasil foi pensado como um país pequeno. (Agora) temos enormes desafios, (uma vez que) pagamos por décadas de omissão na infraestrutura energética." Ela disse também que por muitos anos o Brasil não se voltou para vizinhos da América do Sul e Caribe.

A presidente destacou os investimentos na melhoria de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, além do leilão do Campo de Libra de petróleo, que trará nos próximos 35 anos mais de R$ 1 trilhão de receita ao País. E destacou a recente inclusão social como um fator dinamizador da economia nacional. "A atual expansão não se faz às custas de desigualdade social", disse.

Na última década, segundo ela, foram criados 20 milhões de empregos formais. "Todo esse processo, aliado à democratização do crédito, contribuiu para a construção de um mercado de consumo de massa."

Sobre a integração regional da América Latina, Dilma afirmou que não pode sacrificar os interesses específicos dos países da região. "A verdadeira integração, além de pregar a solidariedade, supõe respeito à soberania nacional", afirmou em seu discurso. Mas destacou que o dinamismo econômico e social está disseminado em todo o continente americano.

Veja também

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 09, em evento do Bill Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro, que a solidez das finanças públicas e o controle da inflação são pilares da economia.

A relação dívida pública e Produto Interno Bruto (PIB) chegou a um dos menores níveis em 2013, de 35%, segundo a presidente, que também destacou que a inflação fechou 2012 e vai encerrar 2013 em um nível de estabilidade, em torno de 5,8%, mantendo-se dentro da meta traçada nos últimos dez anos.

Ela disse que, de devedor, o Brasil passou a condição de credor e hoje possui US$ 375 bilhões de reservas.

No discurso, Dilma afirmou também que o Brasil se torna, cada vez mais, uma terra de oportunidades. "Somos o terceiro país que mais atrai Investimento Estrangeiro Direto (IED). Estamos só atrás de Estados Unidos e China, segundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento)."

Ela ressaltou, porém, que isso não significa que todos os problemas brasileiros estão resolvidos. "Por muitos anos, o Brasil foi pensado como um país pequeno. (Agora) temos enormes desafios, (uma vez que) pagamos por décadas de omissão na infraestrutura energética." Ela disse também que por muitos anos o Brasil não se voltou para vizinhos da América do Sul e Caribe.

A presidente destacou os investimentos na melhoria de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, além do leilão do Campo de Libra de petróleo, que trará nos próximos 35 anos mais de R$ 1 trilhão de receita ao País. E destacou a recente inclusão social como um fator dinamizador da economia nacional. "A atual expansão não se faz às custas de desigualdade social", disse.

Na última década, segundo ela, foram criados 20 milhões de empregos formais. "Todo esse processo, aliado à democratização do crédito, contribuiu para a construção de um mercado de consumo de massa."

Sobre a integração regional da América Latina, Dilma afirmou que não pode sacrificar os interesses específicos dos países da região. "A verdadeira integração, além de pregar a solidariedade, supõe respeito à soberania nacional", afirmou em seu discurso. Mas destacou que o dinamismo econômico e social está disseminado em todo o continente americano.

Acompanhe tudo sobre:Dilma Rousseffeconomia-brasileiraInflaçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame