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Bancos preveem que o real cairá para menos de R$ 4 por dólar nas próximas semanas

Dólares: “nós poderemos ver um movimento para R$ 4,50 ao longo dos próximos meses", diz especialista (.)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 20h25.

O Brown Brothers Harriman Co., o Crédit Agricole SA e o Rabobank preveem que o real cairá para menos de R$ 4 por dólar nas próximas semanas.

A moeda despencou 1.8 por cento, para R$ 3,8496, ontem, depois que a Standard Poor’s rebaixou a classificação de crédito do país para o grau especulativo.

O rebaixamento reacendeu a especulação de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , renunciará devido à frustração com a dificuldade de conseguir apoio para tomar medidas fiscais com o objetivo de reforçar o orçamento.

“Nós veremos um movimento para acima de R$ 4 no curto prazo, pois a situação do Brasil provavelmente ainda vai piorar antes de começar a melhorar”, disse Christian Lawrence, estrategista cambial do Rabobank em Nova York.

“A maior questão agora é Levy, o impacto de sua saída seria enorme. Não tenho certeza se o rebaixamento, por si só, fará isso, mas claramente o risco de uma saída vem crescendo”.

“Nós poderemos ver um movimento para R$ 4,50 ao longo dos próximos meses à medida que as notícias se tornarem piores”, disse Win Thin, chefe global de estratégia de mercados emergentes do Brown Brothers Harriman em Nova York.

“Eu duvido que o rebaixamento sirva de alerta”, disse Mark McCormick, estrategista de câmbio do Crédit Agricole, de Nova York.

“O foco agora muda para se a Moody’s e a Fitch irão reagir, o que dependerá da reação do governo e do estado da economia. De uma forma geral, esperamos novas ações de outras agências ao longo dos próximos seis a nove meses, o que geraria novos obstáculos ao real”.

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O Brown Brothers Harriman Co., o Crédit Agricole SA e o Rabobank preveem que o real cairá para menos de R$ 4 por dólar nas próximas semanas.

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O rebaixamento reacendeu a especulação de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , renunciará devido à frustração com a dificuldade de conseguir apoio para tomar medidas fiscais com o objetivo de reforçar o orçamento.

“Nós veremos um movimento para acima de R$ 4 no curto prazo, pois a situação do Brasil provavelmente ainda vai piorar antes de começar a melhorar”, disse Christian Lawrence, estrategista cambial do Rabobank em Nova York.

“A maior questão agora é Levy, o impacto de sua saída seria enorme. Não tenho certeza se o rebaixamento, por si só, fará isso, mas claramente o risco de uma saída vem crescendo”.

“Nós poderemos ver um movimento para R$ 4,50 ao longo dos próximos meses à medida que as notícias se tornarem piores”, disse Win Thin, chefe global de estratégia de mercados emergentes do Brown Brothers Harriman em Nova York.

“Eu duvido que o rebaixamento sirva de alerta”, disse Mark McCormick, estrategista de câmbio do Crédit Agricole, de Nova York.

“O foco agora muda para se a Moody’s e a Fitch irão reagir, o que dependerá da reação do governo e do estado da economia. De uma forma geral, esperamos novas ações de outras agências ao longo dos próximos seis a nove meses, o que geraria novos obstáculos ao real”.

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