Em ata, Copom eleva projeção de preços administrados em 2015
O colegiado elevou a Selic de 12,75% para 13,25% ao ano considerando que a alta dos preços administrados em 2015 seria de 11,8%, e não mais de 10,7%
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2015 às 09h43.
Brasília - Na reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ) da semana passada, o colegiado elevou a Selic de 12,75% para 13,25% ao ano considerando que a alta dos preços administrados em 2015 seria de 11,8%, e não mais de 10,7% como no documento anterior.
No caso de 2016, a previsão é de alta de 5,3% desse conjunto de preços foi substituída por uma elevação de 5,3%.
No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a mediana das estimativas para esses preços em 2015 estava em 13,05. No caso de 2016, a mediana mais recente das previsões do mercado financeiro aponta para uma alta de 5,76%.
De acordo com o documento elaborado pela diretoria do BC, essa previsão para os administrados leva em conta uma alta de 38,3% na tarifa de energia elétrica, mesma expectativa do ata anterior.
No caso de telefonia fixa a previsão da diretoria do BC é de uma queda de 4,1% em 2015, mesmo valor considerado no Copom anterior.
Para formar seu cenário para os preços administrados, o BC informou também que levou em conta hipótese de elevação de 9,8 no preço da gasolina (ante 8% de março) e de alta de 1,9% no preço do botijão de gás (3,2% era a estimativa anterior).
Até a ata da reunião do Copom de dezembro, a instituição limitava-se a relatar a variação desses itens dentro de um limite de tempo.
O BC ainda excluiu do trecho a explicação para suas projeções de gasolina e eletricidade, no caso do combustível, até a ata de março, a instituição dizia que a alta da gasolina era reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/Cofins; para a energia, afirmava que a projeção se explicava devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Câmbio
A ata do Copom informou também que mudou sua premissa para o câmbio de R$ 2,85 para R$ 3,00 pelo cenário de referência - uma alta de 5,26%.
O valor considerado para o dólar está acima do valor negociado no dia em que o colegiado decidiu subir a Selic de 12,75% ao ano para 13,25%, quando fechou em R$ 2,9540 - naquele mesmo dia, o dólar para maio fechou em R$ 2,9640.
Entre a reunião de março, quando o dólar fechou a R$ 2,9790, e a de abril, a divisa recuou 0,84% frente ao real.
No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em março, o BC utilizava a cotação de R$ 3,15 como premissa para seus exercícios, nível muito superior ao usado na reunião do Copom daquele mês e também à usada para a reunião da semana passada.
Brasília - Na reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ) da semana passada, o colegiado elevou a Selic de 12,75% para 13,25% ao ano considerando que a alta dos preços administrados em 2015 seria de 11,8%, e não mais de 10,7% como no documento anterior.
No caso de 2016, a previsão é de alta de 5,3% desse conjunto de preços foi substituída por uma elevação de 5,3%.
No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a mediana das estimativas para esses preços em 2015 estava em 13,05. No caso de 2016, a mediana mais recente das previsões do mercado financeiro aponta para uma alta de 5,76%.
De acordo com o documento elaborado pela diretoria do BC, essa previsão para os administrados leva em conta uma alta de 38,3% na tarifa de energia elétrica, mesma expectativa do ata anterior.
No caso de telefonia fixa a previsão da diretoria do BC é de uma queda de 4,1% em 2015, mesmo valor considerado no Copom anterior.
Para formar seu cenário para os preços administrados, o BC informou também que levou em conta hipótese de elevação de 9,8 no preço da gasolina (ante 8% de março) e de alta de 1,9% no preço do botijão de gás (3,2% era a estimativa anterior).
Até a ata da reunião do Copom de dezembro, a instituição limitava-se a relatar a variação desses itens dentro de um limite de tempo.
O BC ainda excluiu do trecho a explicação para suas projeções de gasolina e eletricidade, no caso do combustível, até a ata de março, a instituição dizia que a alta da gasolina era reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/Cofins; para a energia, afirmava que a projeção se explicava devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Câmbio
A ata do Copom informou também que mudou sua premissa para o câmbio de R$ 2,85 para R$ 3,00 pelo cenário de referência - uma alta de 5,26%.
O valor considerado para o dólar está acima do valor negociado no dia em que o colegiado decidiu subir a Selic de 12,75% ao ano para 13,25%, quando fechou em R$ 2,9540 - naquele mesmo dia, o dólar para maio fechou em R$ 2,9640.
Entre a reunião de março, quando o dólar fechou a R$ 2,9790, e a de abril, a divisa recuou 0,84% frente ao real.
No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em março, o BC utilizava a cotação de R$ 3,15 como premissa para seus exercícios, nível muito superior ao usado na reunião do Copom daquele mês e também à usada para a reunião da semana passada.