Em abril, 20 dos 26 ramos da indústria tiveram avanço, diz IBGE
Em abril, produção industrial do país cresceu 0,3%, o que foi considerado decepcionante pelo IBGE
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de junho de 2019 às 11h33.
Última atualização em 4 de junho de 2019 às 11h34.
Rio — A indústria registrou avanços na produção em 20 das 26 atividades pesquisadas na passagem de março para abril, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global a produção cresceu 0,3%.
As principais influências positivas foram de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,1%), máquinas e equipamentos (8,3%), outros produtos químicos (5,2%) e produtos alimentícios (1,5%). Todos reverteram o comportamento negativo observado em março: -2,8%, -0,1%, -3,9% e -5,0%, respectivamente.
Outras contribuições positivas relevantes foram de bebidas (3,4%), metalurgia (1,7%), couro, artigos para viagem e calçados (5,4%), produtos têxteis (5,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%) e produtos de borracha e de material plástico (1,9%).
Por outro lado, as indústrias extrativas recuaram 9,7%, o quarto resultado negativo consecutivo, acumulando uma perda de 25,7% no período. Em abril, o setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis caiu 2,0%, a segunda queda seguida, com perda acumulada de 5,0% no período.
Revisões
O IBGE revisou o resultado da produção industrial em março ante fevereiro, de -1,3% para -1,4%. A taxa de fevereiro ante janeiro saiu de 0,6% para 0,7%.
Na categoria de bens de capital, a taxa de março ante fevereiro foi revisada de 0,4% para 0,5%. O resultado de fevereiro ante janeiro saiu de 4,7% para 5,5%, enquanto o desempenho de janeiro ante dezembro passou de -2,4% para -2,2%.
A taxa de bens intermediários em março ante fevereiro passou de -1,5% para -1,6%.
O desempenho de bens de consumo duráveis em março ante fevereiro passou de -1,3% para -0,6%. A taxa de fevereiro ante janeiro saiu de 3,6% para 3,8%, e o resultado de janeiro ante dezembro foi revisto 0,9% para 1,3%.
Já os bens de consumo semi e não duráveis em março ante fevereiro foram revisados de -1,1% para -0,9%.