Eletros pede prorrogação de redução do IPI
A medida foi anunciada em dezembro do ano passado pelo governo como uma das ações de estímulo à economia
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 17h04.
Brasília - O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, pediu nesta quarta-feira ao Ministério da Fazenda que seja prorrogada a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) para itens da linha branca.
A medida foi anunciada em dezembro do ano passado pelo governo como uma das ações de estímulo à economia. A redução do IPI terminaria no final de março, mas foi prorrogada por mais três meses. Por isso, o setor já se mobiliza para evitar uma elevação do tributo a partir de julho. "Imagine como ficará o consumo se vier a seguinte notícia: IPI volta a aumentar", comentou Kiçula, após encontro com o secretário executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
O presidente da Eletros disse que foi o primeiro encontro com o governo para pedir a extensão do benefício. Barbosa, segundo ele, pediu à Eletros que apresente um estudo sobre o desempenho do setor. Uma nova reunião será marcada. "Nós seremos convocados", disse. As alíquotas de IPI para geladeira estão em 5% e para máquina de lavar, 10%. Fogões e tanquinhos estão isentos de IPI.
"Claro que gostaríamos que a redução do IPI fosse prorrogada", declarou. O presidente da Eletros informou que as vendas cresceram entre 5% e 10%, dependendo do produto, no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, mas voltaram a registrar queda em abril. Os dados de maio mostraram uma nova recuperação, com alta em torno de 5% em relação ao mesmo mês de 2011.
Kiçula disse que o governo está interessado no comportamento do mercado deste mês e que, por isso, o setor deve apresentar um balanço com a tendência das vendas na próxima semana. Ele relatou que, apesar da grande expectativa do setor sobre a continuidade do IPI reduzido, o governo não sinalizou se manterá o benefício para os produtos. Mais do que isso, Barbosa teria perguntado sobre as contrapartidas dadas pelo setor à diminuição do imposto, como eficiência energética, estimulo às vendas e aumento dos investimentos.
Termina também no dia 30 deste mês a redução de IPI para luminárias, lustres, papeis de parede, laminados e revestimentos e móveis. Para as luminárias, a alíquota baixou de 15% para 5%, enquanto para laminados de 15% para 0%; papel de parede de 20% para 10%; e para móveis de 5% para 0%. Na ocasião, o governo condicionou o benefício tributário à manutenção dos empregos.
Brasília - O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, pediu nesta quarta-feira ao Ministério da Fazenda que seja prorrogada a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) para itens da linha branca.
A medida foi anunciada em dezembro do ano passado pelo governo como uma das ações de estímulo à economia. A redução do IPI terminaria no final de março, mas foi prorrogada por mais três meses. Por isso, o setor já se mobiliza para evitar uma elevação do tributo a partir de julho. "Imagine como ficará o consumo se vier a seguinte notícia: IPI volta a aumentar", comentou Kiçula, após encontro com o secretário executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
O presidente da Eletros disse que foi o primeiro encontro com o governo para pedir a extensão do benefício. Barbosa, segundo ele, pediu à Eletros que apresente um estudo sobre o desempenho do setor. Uma nova reunião será marcada. "Nós seremos convocados", disse. As alíquotas de IPI para geladeira estão em 5% e para máquina de lavar, 10%. Fogões e tanquinhos estão isentos de IPI.
"Claro que gostaríamos que a redução do IPI fosse prorrogada", declarou. O presidente da Eletros informou que as vendas cresceram entre 5% e 10%, dependendo do produto, no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, mas voltaram a registrar queda em abril. Os dados de maio mostraram uma nova recuperação, com alta em torno de 5% em relação ao mesmo mês de 2011.
Kiçula disse que o governo está interessado no comportamento do mercado deste mês e que, por isso, o setor deve apresentar um balanço com a tendência das vendas na próxima semana. Ele relatou que, apesar da grande expectativa do setor sobre a continuidade do IPI reduzido, o governo não sinalizou se manterá o benefício para os produtos. Mais do que isso, Barbosa teria perguntado sobre as contrapartidas dadas pelo setor à diminuição do imposto, como eficiência energética, estimulo às vendas e aumento dos investimentos.
Termina também no dia 30 deste mês a redução de IPI para luminárias, lustres, papeis de parede, laminados e revestimentos e móveis. Para as luminárias, a alíquota baixou de 15% para 5%, enquanto para laminados de 15% para 0%; papel de parede de 20% para 10%; e para móveis de 5% para 0%. Na ocasião, o governo condicionou o benefício tributário à manutenção dos empregos.