Economia

Eduardo Paes defende volta da CPMF para a saúde

A ideia seria retomar a proposta original, carimbando a CPMF como fonte de recursos para a saúde


	Eduardo Paes: "Para ter uma saúde melhor no Brasil, precisamos de recursos"
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

Eduardo Paes: "Para ter uma saúde melhor no Brasil, precisamos de recursos" (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 15h02.

São Paulo - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), aproveitou um evento com a participação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, neste sábado, 6, para engrossar o coro de políticos favoráveis à volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

A ideia seria retomar a proposta original, carimbando a CPMF como fonte de recursos para a saúde.

"Para ter uma saúde melhor no Brasil, precisamos de recursos", disse Paes após participar, ao lado de Chioro, do lançamento da campanha nacional de mobilização contra a dengue, no Rio.

Com bastante visibilidade por causa da preparação para os Jogos Olímpicos de 2016 e próximo da presidente Dilma Rousseff, Paes se alinhou com o discurso de alguns governadores eleitos em outubro, que estão iniciando o debate sobre as alternativas para aumentar as verbas destinadas à saúde.

O tema deve ser abordado num encontro dos governadores que está previsto para ocorrer no próximo dia 9, terça-feira, na Paraíba.

Há a perspectiva de que, em janeiro, após a posse, eles voltem a se encontrar para discutir como a administração federal poderia elevar os recursos repassados para o setor.

Ainda não há consenso entre os governadores.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na última quarta-feira, dia 3, o governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que conversou com outros dois governadores do PT eleitos no Nordeste - Wellington Dias (Piauí) e Camilo Sobreira de Santana (Ceará) -, e "eles não manifestaram serem favoráveis à volta da CPMF".

Já o governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou na mesma reportagem que "é preciso aumentar o financiamento à saúde" e que "pouco interessa o nome do imposto".

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