Economia

Eduardo Jorge defende matriz energética renovável e diversa

O candidato conversou com eleitores e expositores de feira para o setor de energia solar e disse que seu programa de governo defende esse tipo de energia


	Eduardo Jorge: energia solar é talvez “o tipo de energia que mais está avançando no mundo”, diz
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eduardo Jorge: energia solar é talvez “o tipo de energia que mais está avançando no mundo”, diz (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 19h28.

São Paulo - O candidato à Presidência da República Eduardo Jorge (PV) visitou hoje (27) a Intersolar South America, feira para o setor de energia solar que está sendo ocorrendo no Expo Center Norte, em São Paulo.

Ele conversou com eleitores e expositores e disse que seu programa de governo defende a energia solar.

“É claro que precisamos ter uma matriz energética bastante diversificada. Não se pode apostar em um único tipo. Mas a preocupação do PV é que ela seja cada vez mais diversificada e renovável”, disse.

Segundo o candidato, a energia solar é talvez “o tipo de energia que mais está avançando no mundo”.

“O país que apostar que a energia solar tem um peso grande na sua matriz energética vai ficar em situação bastante privilegiada em dez anos”.

Para Eduardo Jorge, a energia solar poderia ser estimulado no país por meio de agências de fomento e dos bancos estatais.

“Poderia se acertar formas de empréstimo alongados. E isso se justifica porque, na hora em que se instala um aquecimento solar de água ou eletricidade produzida pela fotovoltagem, naquele momento você já começou a ajudar na matriz energética do país. Em uma situação de escassez e de crise, em parte por causa da má gestão, mas também por causa da grande estiagem e impacto da mudança climática, isso é um achado. Cada casa ou conjunto habitacional que o utilizar imediatamente estará ajudando o Brasil como um todo”, explicou.

Além do tema energia, Eduardo Jorge também comentou sobre o seu projeto de acabar com o salário dos vereadores de todo o país.

Segundo ele, isso aumentaria o número de vereadores nos municípios e diminuiria o custo do país com salários e despesas de vereadores, que ele estimou em cerca de R$ 15 bilhões.

“Queremos dar um exemplo dessa proximidade do parlamentar com a vida do povo. O parlamentar vereador pode muito bem continuar com sua profissão e, uma vez por semana, ou a cada 15 dias, se reunir, votar projetos, fazer Orçamento. Estudantes, trabalhadores, donas de casa, comerciantes e industriais vão começar a ter atuação política em sua cidade, uma verdadeira expansão da democracia representativa”, disse.

Indagado pela Agência Brasil se a população poderia cobrar ou exigir algo de um vereador que exerce o trabalho de forma voluntária, ele confirmou que sim, isso seria possível.

“O poder do vereador, de votar leis, Orçamento e propostas, continua íntegro, mas agora muito mais ligada à vida do seu povo”, ressaltou.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia elétricaEnergia renovávelPartidos políticosPolítica no BrasilServiços

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação