Economistas veem forte expansão da China, sem mais estímulos
Pequim e Xangai - A China deve manter um crescimento forte pelo resto do ano e não há necessidade de um segundo estímulo econômico, disseram economistas do governo em comunicado publicado nesta quinta-feira. O Centro de Informações de Estado chinês previu crescimento econômico de 9,5 por cento neste ano, o que se aproximaria da média dos […]
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2010 às 09h14.
Pequim e Xangai - A China deve manter um crescimento forte pelo resto do ano e não há necessidade de um segundo estímulo econômico, disseram economistas do governo em comunicado publicado nesta quinta-feira.
O Centro de Informações de Estado chinês previu crescimento econômico de 9,5 por cento neste ano, o que se aproximaria da média dos últimos 30 anos e refletiria o potencial de expansão da China, de acordo com o jornal estatal China Securities Journal.
Em novembro, o centro esperava que a economia chinesa crescesse 8,5 por cento em 2010, e repetiu essa projeção em dezembro.
Wang Yiming, vice-presidente da Academia de Pesquisa Macroeconômica da China, disse à edição internacional do jornal estatal People's Daily que espera crescimento de 9,5 a 10 por cento neste ano, e alertou sobre os riscos de alta da inflação ao consumidor no segundo semestre.
Uma desaceleração econômica na China gerou expectativas sobre a possibilidade de Pequim diminuir o aperto da política monetária ou até anunciar novas medidas de estímulo.
Porém, Yi Xianrong, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, discorda.
"A direção do crescimento macroeconômico não será revertido e o governo não deveria introduzir uma nova política para estimular a economia", escreveu Yi em artigo publicado no Financial News, periódico do banco central chinês.
"É suficiente manter a estabilidade e a continuidade da política introduzida no primeiro semestre", disse ele.
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