Economistas elevam projeção da Selic a 13,50%
Os especialistas consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros será elevada novamente em junho
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2015 às 09h42.
São Paulo - Economistas de instituições financeiras passaram a ver maior aperto monetário neste ano depois de o Banco Central ter elevado a taxa básica de juros Selic para 13,25 por cento na semana passada, mesmo em um cenário de atividade econômica cada vez mais em deterioração.
Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira aponta que a expectativa para a Selic agora é de que termine 2015 a 13,50 por cento, ante 13,25 anteriormente, na primeira elevação após quatro semanas sem alterações.
Os especialistas consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros será elevada novamente em junho em 0,25 ponto, a 13,50 por cento, mas deixaram de ver que ela sofreria um corte na mesma proporção em novembro, como viam até a semana anterior.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu na semana passada manter o ritmo de aperto monetário e elevar a taxa básica em 0,50 ponto percentual, mantendo em aberto os próximos passos.
Os especialistas aguardam agora a divulgação da ata da reunião na quinta-feira para calibrar suas projeções.
Com essa alteração, a perspectiva se alinha ao do Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, que há três semanas vê a Selic a 13,50 por cento no final de 2015.
Para 2016, permaneceu inalterada a expectativa dos especialistas consultados de que a Selic encerrará o ano em 11,50 por cento, bem como a do Top-5 de que a taxa ficará em 12,00 por cento.
A perspectiva de aperto monetário maior ocorre apesar da piora na perspectiva para a atividade econômica.
A pesquisa Focus aponta agora contração de 1,18 por cento do Produto Interno Bruto em 2015, ante queda 1,10 por cento prevista na semana anterior. Para 2016 a previsão de crescimento foi mantida em 1,00 por cento.
Já em relação à inflação os economistas consultados ajustaram a perspectiva para a alta do IPCA a 8,26 por cento no final deste ano, 0,01 ponto percentual a mais do que na pesquisa anterior, com os preços administrados a 13,05 por cento, 0,05 ponto a menos.
Para o ano que vem, a projeção para a inflação é de 5,60 por cento, sem alterações, com os administrados a 5,76 por cento, ante 5,71 por cento antes.
São Paulo - Economistas de instituições financeiras passaram a ver maior aperto monetário neste ano depois de o Banco Central ter elevado a taxa básica de juros Selic para 13,25 por cento na semana passada, mesmo em um cenário de atividade econômica cada vez mais em deterioração.
Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira aponta que a expectativa para a Selic agora é de que termine 2015 a 13,50 por cento, ante 13,25 anteriormente, na primeira elevação após quatro semanas sem alterações.
Os especialistas consultados mantiveram a perspectiva de que a taxa básica de juros será elevada novamente em junho em 0,25 ponto, a 13,50 por cento, mas deixaram de ver que ela sofreria um corte na mesma proporção em novembro, como viam até a semana anterior.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu na semana passada manter o ritmo de aperto monetário e elevar a taxa básica em 0,50 ponto percentual, mantendo em aberto os próximos passos.
Os especialistas aguardam agora a divulgação da ata da reunião na quinta-feira para calibrar suas projeções.
Com essa alteração, a perspectiva se alinha ao do Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, que há três semanas vê a Selic a 13,50 por cento no final de 2015.
Para 2016, permaneceu inalterada a expectativa dos especialistas consultados de que a Selic encerrará o ano em 11,50 por cento, bem como a do Top-5 de que a taxa ficará em 12,00 por cento.
A perspectiva de aperto monetário maior ocorre apesar da piora na perspectiva para a atividade econômica.
A pesquisa Focus aponta agora contração de 1,18 por cento do Produto Interno Bruto em 2015, ante queda 1,10 por cento prevista na semana anterior. Para 2016 a previsão de crescimento foi mantida em 1,00 por cento.
Já em relação à inflação os economistas consultados ajustaram a perspectiva para a alta do IPCA a 8,26 por cento no final deste ano, 0,01 ponto percentual a mais do que na pesquisa anterior, com os preços administrados a 13,05 por cento, 0,05 ponto a menos.
Para o ano que vem, a projeção para a inflação é de 5,60 por cento, sem alterações, com os administrados a 5,76 por cento, ante 5,71 por cento antes.