Economia

Economia cresce em ritmo medíocre, diz PSDB

Partido cita que o crescimento anual de 2% ocorre no momento em que há quedas das taxas de poupança, de investimento e inflação elevada


	Aécio Neves, presidente do PSDB: partido criticou o PIB de 0,2% no primeiro trimestre
 (Orlando Brito / PSDB)

Aécio Neves, presidente do PSDB: partido criticou o PIB de 0,2% no primeiro trimestre (Orlando Brito / PSDB)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2014 às 11h25.

Brasília - A Direção Nacional do PSDB divulgou nesta sexta-feira nota na qual diz que o resultado do 1º trimestre do PIB, que, segundo dados do IBGE revelados hoje, registrou um aumento de 0,2% em relação ao período anterior, mostra que a economia brasileira está crescendo a um "ritmo medíocre".

O partido cita que o crescimento anual de 2% ocorre no momento em que há quedas das taxas de poupança, de investimento e inflação elevada.

"Parte dessa conjuntura desfavorável é fruto de medidas equivocadas do governo do PT que não aprovou a reforma tributária e passou a intervir fortemente com medidas discricionárias na economia", critica.

Para a legenda, o resultado do primeiro trimestre do ano, "muito abaixo do que o mercado esperava no início do ano", é "pífio".

E que o aumento da economia brasileira de apenas 1,9% "mostra que a economia brasileira terá mais uma forte queda na sua taxa de crescimento este ano".

O PSDB diz que, em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a queda de 0,5% do PIB da indústria de transformação "confirma, lamentavelmente, que o processo de desindustrialização continua no país e que o governo não conseguiu resolver o problema".

"Trata-se do terceiro trimestre de queda do setor e, mais uma vez, fomos salvos pela agricultura", avalia.

O partido afirma ainda que o terceiro trimestre de queda da taxa de investimento confirma que, apesar de todos os incentivos concedidos pelo governo, os empresários não têm mais confiança para investir.

Os tucanos lembram que a taxa de investimento em queda significa também menor crescimento da produção futura.

"Por fim, o consumo das famílias no PIB caiu em relação ao trimestre anterior e ocorreu uma forte redução da poupança doméstica para 12,7% do PIB. É o menor valor dos últimos 15 anos", conclui a nota da direção da legenda.

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