Economia

Economia chinesa tem desaceleração administrável, diz BC

Zhou repetiu a posição do governo de que a China não deve mais buscar apenas altas taxas de crescimento econômico


	Zhou Xiaochuan: conomia chinesa perdeu fôlego neste ano
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Zhou Xiaochuan: conomia chinesa perdeu fôlego neste ano (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 11h24.

Kigali - A desaceleração econômica da China é "administrável" uma vez que o país está em um estágio de desenvolvimento no qual as reformas e a proteção ambiental têm precedência nas avaliações de política, disse o presidente do banco central, Zhou Xiaochuan.

Falando em uma conferência em Ruanda na quinta-feira, Zhou repetiu a posição do governo de que a China não deve mais buscar apenas altas taxas de crescimento econômico, mas também deve focar em entregar expansão de alta qualidade.

"Acredito que esta seja uma desaceleração administrável", disse Zhou. "Chegamos a um novo estágio em que enfatizamos mais as mudanças estruturais, reformas econômicas e em ter proteção ambiental muito melhor".

Ele não comentou sobre a direção da política monetária da China, que alguns analistas preveem que será afrouxada este ano com a redução da taxa de compulsório para liberar mais dinheiro para empréstimos bancários e sustentar a economia.

Diante de uma demanda global instável, crescimento do investimento e demanda doméstica mais fracos, a economia chinesa perdeu fôlego neste ano, com o crescimento caindo para 7,4 por cento no primeiro trimestre.

Analistas consultados pela Reuters esperam que a economia cresça 7,3 por cento neste ano, um nível não visto há 24 anos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica monetária

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Jorge Gerdau e o 'divisor de águas' no desenvolvimento do país

Após enchentes, atividade econômica no RS recua 9% em maio, estima Banco Central

Lula se reúne hoje com equipe econômica para discutir bloqueios no Orçamento deste ano

CCJ do Senado adia votação da PEC da autonomia financeira do BC

Mais na Exame