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É cedo para falar sobre recuperação da indústria, diz IBGE

Segundo o gerente da Coordenação da Indústria do órgão, André Macedo, o setor tem um espaço a percorrer para alcançar pontos que operava em momentos anteriores

Trabalhador da indústria: segundo Macedo, as principais contribuições para o aumento nos investimentos em bens de capitais, que cresceram pelo quarto mês consecutivo, foram as medidas adotadas pelo governo. (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 14h25.

Rio de Janeiro – Apesar do aumento da produção industrial pelo segundo mês consecutivo, registrado em abril, ainda é cedo para dizer que o setor inicia um processo de recuperação, segundo o gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , André Macedo.

“No mês de abril, tem-se um saldo positivo para o setor industrial, algo que não se via no passado recente da indústria, mas precisamos aguardar informações futuras para termos uma ideia se esse movimento vai se dar de uma forma consistente ou não”, destacou Macedo.

O técnico do IBGE ressaltou que é preciso cautela na avaliação do desempenho da indústria em abril ante março (1,8%), sobretudo, devido a recentes indicadores, como os da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a volatilidade da confiança do setor e os da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apontaram redução de vendas de veículos em maio (-5,25%).

Segundo Macedo, as principais contribuições para o aumento nos investimentos em bens de capitais, que cresceram pelo quarto mês consecutivo, foram as medidas adotadas pelo governo, com redução de taxas de juros para financiamento, programas específicos para determinados segmentos, além de fatores conjunturais que afetaram a projeção de safra.

“Mas o setor industrial ainda tem um espaço a percorrer para alcançar pontos que operava em momentos anteriores, como o caso de maio de 2011, patamar recorde do setor industrial”.

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Rio de Janeiro – Apesar do aumento da produção industrial pelo segundo mês consecutivo, registrado em abril, ainda é cedo para dizer que o setor inicia um processo de recuperação, segundo o gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , André Macedo.

“No mês de abril, tem-se um saldo positivo para o setor industrial, algo que não se via no passado recente da indústria, mas precisamos aguardar informações futuras para termos uma ideia se esse movimento vai se dar de uma forma consistente ou não”, destacou Macedo.

O técnico do IBGE ressaltou que é preciso cautela na avaliação do desempenho da indústria em abril ante março (1,8%), sobretudo, devido a recentes indicadores, como os da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a volatilidade da confiança do setor e os da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apontaram redução de vendas de veículos em maio (-5,25%).

Segundo Macedo, as principais contribuições para o aumento nos investimentos em bens de capitais, que cresceram pelo quarto mês consecutivo, foram as medidas adotadas pelo governo, com redução de taxas de juros para financiamento, programas específicos para determinados segmentos, além de fatores conjunturais que afetaram a projeção de safra.

“Mas o setor industrial ainda tem um espaço a percorrer para alcançar pontos que operava em momentos anteriores, como o caso de maio de 2011, patamar recorde do setor industrial”.

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